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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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18.02.2019 15:19

Videoconferência do TJ garante economia e mais agilidade em atos administrativos e judiciais
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Quando o assunto é modernidade para potencializar a movimentação da Justiça, e, com isso, garantir mais agilidade e eficiência, o Poder Judiciário de Mato Grosso não mede esforços. E nesses quase dois meses da gestão do desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha uma das palavras de ordem é: buscar solução, por meio de avanços tecnológicos, para garantir a constante melhoria dos trabalhos e serviços oferecidos pela Justiça estadual.
 
E a instrução do presidente do TJ tem sido levada a risca pelos setores administrativos da Corte mato-grossense, especialmente pela Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI). A cada dia, e seguindo o planejamento estratégico, têm novidades ao alcance de todas as unidades judiciárias. A peculiaridade de hoje fica por conta da ferramenta que garante reuniões e muitas outras ações por meio de videoconferência. Até oitiva de presos e audiências de custódia.
 
O diferencial do projeto do PJMT, que permite o contato visual e sonoro, com qualidade, proporcionando a sensação de que os interlocutores estão no mesmo ambiente, fica por conta, principalmente, da economicidade, melhor harmonização do tempo e rapidez na resposta ao jurisdicionado e à sociedade em geral.
 
Essa ferramenta, de acordo com o coordenador de TI, Thomás Augusto Caetano, está sendo implantada para atender diversas necessidades do Judiciário em menor espaço de tempo e com custo reduzido. “Em quarenta dias, por exemplo, quando começamos a colocar em funcionamento esse modelo de videoconferência, já realizamos mais de cem reuniões com todas as comarcas do Estado, e o resultado tem sido muito bom”, frisa Thomás Caetano, assinalando que os encontros podem ser realizados até a partir de smartphone.
 
Além disso, nas contas dele, essa metodologia de videoconferência oportuniza a melhor desenvoltura de muitas demandas. “Os juízes e servidores não precisarão se descolocar até Cuiabá, na sede do TJ, para fazer encaminhamentos, ou participar de cursos, até porque serão atendidos nas próprias comarcas”, explica o coordenador de TI, acrescentando que o deslocamento implica em custos e atrapalha a disponibilidade dos magistrados e servidores das 79 Comarcas.
 
Só neste início do biênio do desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, e conferindo as anotações feitas pelo Caetano, os encontros em videoconferência possibilitaram uma economia de quase R$ 200 mil. Esse valor, em outros momentos, seria utilizado para diárias e locomoção de servidores e magistrados.
 
Nesta primeira fase de funcionamento de videoconferências estão sendo tratados assuntos administrativos, mas, segundo Caetano, a técnica vai ser empregada em cursos de formação, atualização e capacitação oferecidos pela Escola dos Servidores, em oitivas de presos, carta precatória, com réus ou testemunhas, audiências de custódia e até em audiências de reeducandos em unidades prisionais. “Tudo isso está sendo preparado, e, logo, estarão em pleno funcionamento”, avisa o coordenador de TI.
 
A tecnologia utilizada no PJMT permite que em cada sessão de videoconferência possam ser abertas até 50 salas simultaneamente, e os participantes podem estar em qualquer ambiente e até mesmo utilizando o aplicativo em celular. A reunião pode ser do TJ com as 79 Comarcas, ou entre comarcas, sendo que os encontros são armazenados, em nuvem, e a qualquer momento pode ser feito download e até compartilhamento do conteúdo.
 
Thomás Caetano assinala que a prática de economicidade da videoconferência é empreendida até no treinamento dos servidores e magistrados nas diferentes Comarcas. “Nossa equipe, da sede do TJ, ensina a operar o sistema, e quem recebeu essa informação hoje foram servidores de Água Boa e Campo Novo do Parecis”, salienta.
 
“Esse recurso é espetacular, e, além de resolver problemas e encaminhar nossas atividades com mais agilidade, aproxima as pessoas”, aponta o coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), juiz Hildebrando da Costa Marques. Ele conta que a ideia é solicitar a criação de uma conta cadastro para o Nupemec, para que possa fazer encaminhamentos de demandas com os 44 Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) instalados em Mato Grosso.
 
Álvaro Marinho
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
(65) 3617-3393/3394/3409