Enquete
Fechar
Enquetes anteriores

Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

22.04.2019 10:49

Varas de Cuiabá recebem ferramenta piloto de Business Intelligence (BI)
Compartilhe
Tamanho do texto:
 Os dados nunca foram tão valiosos e críticos para todos os tipos de negócio. Na era digital, na qual o Poder Judiciário está migrando para o Processo Judicial Eletrônico (PJe), possuir capacidade para avaliar o volume de informações é essencial. Mas para que virem ouro precisam ser de alta qualidade e essa transformação depende de ferramentas de BI (Business Intelligence). Pensando nisso, a Corregedoria-Geral da Justiça em parceria com a Coordenadoria de Tecnologia de Informações (CTI) disponibilizou para seis juízes de Cuiabá a plataforma de análise de dados Qlik.
 
O projeto-piloto no Poder Judiciário mato-grossense deu acessibilidade a uma plataforma de avaliação (dashboards) contendo relatórios e painéis de instrumentos interativos com tabelas e gráficos. O software simplifica a análise de dados e ajuda na tomada de decisões de forma eficiente com base nas informações geradas nos sistemas PJe, Projudi e Apolo. “De forma figurativa, tínhamos um painel de carro antigo e agora teremos um painel de um Tesla (carro elétrico de alta tecnologia). A ferramenta de BI ajuda na tomada de decisões gerenciais do juiz, pois, ele pode identificar os gargalos da sua unidade”, pontuou o juiz auxiliar da CGJ-MT, Otavio Vinicius Affi Peixoto.
 
A extração do ouro na montanha de dados tem como protagonista uma plataforma de visualização, desenvolvida pelos técnicos do CTI. De acordo com Uiller Prado, gestor de projetos de sistemas do Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (Dapi), a ferramenta tem capacidade analítica sustentando a tomada de decisões. A ferramenta disponibiliza dados históricos, atuais e previsões futuras, por meio de relatórios, análises (visões gráficas), projeções analíticas previsíveis e análises prescritivas, entre outros.
 
“Temos um dado de base muito grande do Judiciário, mas não tínhamos uma forma facilitada de acessá-los. O projeto-piloto com alguns magistrados visa entregar uma maior capacidade de gestão ao juiz. Ao lapidarmos essa ferramenta, testá-la e coloca-la em pleno funcionamento expandiremos para as demais comarcas do Estado. Temos indicadores importantes como as metas do CNJ, taxa de congestionamento, ou seja, índices usados para gerir o trabalho no judiciário”, ponderou.
 
A frase “dados são o novo petróleo”, em tradução livre para a original “Data is the new oil”, foi criada por Clive Humby, um matemático londrino especializado em ciência de dados. “E eu acredito nessa máxima, pois, essa democratização tanto no uso, quanto na capacidade de consumir essas informações – podem promover transformações profundas em qualquer setor e em especial aqui no Judiciário. Essa capacidade de interpretar os dados proporcionam celeridade e eficiência nos tribunais e um impacto transformador em relação ao cidadão”, comentou Eduardo Corsi especialista em análise de informações para órgãos de controle públicos.
 
O projeto foi elogiado e comemorado pelo juiz da Terceira Vara Cível, Emerson Luis Pereira Cajango, um dos magistrados que terão acesso ao piloto. “Isso demonstra a importância dos indicadores na gestão que os magistrados têm dentro dos seus gabinetes. Isso é resultado de um Judiciário em mudança e modernização, no qual estamos passando do processo físico para o Processo Judicial Eletrônico. Essa entrega de hoje vem possibilitar essa análise mais minuciosa para a tomada de decisão”, avaliou.
 
Já para Lídio Modesto da Silva Filho, da Quarta Vara Criminal de Cuiabá, a ferramenta chega em boa hora. “No momento em que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) cobra o cumprimento de metas dos tribunais. Temos um banco de dados muito rico, mas não tínhamos como acessá-lo. Agora efetivamente esperamos poder melhorar o desempenho de todo o Poder”, assegurou.
 
Ulisses Lalio
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
(65) 3617-3393/3394/3409