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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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02.05.2019 15:54

Parceiros do Judiciário expressam gratidão por honrarias recebidas
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“Fiquei feliz pela deferência especial não só por mim, mas pelas pessoas que foram merecidamente homenageadas pelo trabalho que fazem, pessoas anônimas, mas que contribuem muito na comunidade onde residem. Participei dessas homenagens e me senti muito feliz, muita honrada, agradecida pelo carinho do Tribunal de Justiça com a minha pessoa”. Com essas palavras, a coronel PM Zózima Dias dos Santos, da Rede Cidadã, agradeceu à homenagem recebida na solenidade em comemoração aos 145 anos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), realizada na noite do dia 29 de abril. Além do Diploma de Mérito, ela recebeu a Medalha da Justiça. Ao todo, 11 pessoas foram homenageadas.
 
“A mão já estava gelada. Quando comecei a perceber [que seria homenageada], fiquei só aguardando, porque vi que estaria nesse seleto grupo de pessoas homenageadas. Fiquei muito feliz!”, ressalta a coronel. Sobre o trabalho que desenvolve, a homenageada falou que é preciso fazer diferente para obter resultados distintos. “É a partir da prevenção que nós temos a paz, que está atrelada não só à bandeirinha branca, a fazer passeata e caminhada, mas de atitude. O que nós procuramos fazer é uma atitude diferenciada do poder público, dos poderes, no sentido de atuar de forma preventiva para que o crime não ocorra. Porque, na verdade, é isso que a sociedade quer, que não ocorra o crime”, reflete.
 
Outra homenageada da noite foi a advogada e ativista pelos Direitos Humanos das Mulheres, Ana Emília Iponema Brasil Sotero. Ela foi pega de surpresa pelas honrarias recebidas. “Nem imaginava. Quando vi, fiquei extremamente surpresa e muito emocionada. Fazia muito tempo que eu não chorava, fiquei muito, muito mesmo, emocionada e feliz. É o reconhecimento do seu trabalho e a minha bandeira não é fácil. Direitos humanos das mulheres é uma luta diuturna, constante, árdua e o reconhecimento disso, depois de 16 anos nessa caminhada, não tem preço, mas tem muito valor. É muito bom saber que você está deixando seu legado, inclusive no Poder Judiciário”, avalia.
 
Para a presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), Lindacir Rocha Bernardon, ser homenageada pelo Poder Judiciário foi emocionante. “Nunca imaginei receber uma homenagem de tamanha importância. É lógico que fique sem ação, jamais esperava. Isso só faz com que a gente aumente o nosso compromisso. Sou agradecida a Deus por ter a oportunidade de ter a família que eu tive, e por isso eu luto para que todas as crianças e todos os adolescentes tenham uma família. Agora vendo a instituição, o Poder Judiciário, reconhecendo isso também, me motiva muito mais”, avalia.
 
Madrinha e incentivadora do projeto Padrinhos, Soyara do Lago Batista Peixe também não imaginava que seria homenageada pelo Judiciário mato-grossense. “Me sinto muito honrada. Quero mais uma vez parabenizar o TJMT pela organização de toda a equipe, pela competência com que organiza todas as suas ações no âmbito da Justiça e no Projeto Padrinhos. Uma homenagem como essa é um incentivo. Nunca esperamos, pois trabalhamos realmente com o coração”.
 
Em relação ao trabalho voluntário que desenvolve junto ao projeto Padrinhos, desenvolvido pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), Soyara diz que a recompensa é muito maior do que se imagina. “Pensamos sempre dentro da nossa, nos nossos problemas e nas nossas obrigações. Só que a gente não espera que um trabalho voluntário, algo que você faz fora do seu âmbito familiar, traga uma recompensa muito maior do que você poderia ter sendo remunerado. É um trabalho que você recebe um feedback muito grande em relação à parte psicológica, emocional, e você acaba sendo mais beneficiado do que as próprias pessoas que você busca ajudar”, acrescenta.
 
Já o diretor do Centro de Ressocialização de Cuiabá, Winkler de Freitas Teles, disse que o momento era de gratidão e agradecimento. “Foi uma surpresa. Fui chamado para participar do evento dos 145 anos do Poder Judiciário, e ao chegar me colocaram lá na frente. Quando chamaram meu nome, comecei até a tremer. Sou muito vergonhoso, não sabia se eu chorava, se eu agradecia... É muito importante esse momento, quero agradecer a todos e parabenizar o Tribunal de Justiça. Fiquei lisonjeado pelo momento”, afirma.
 
Winkler ressalta que busca fazer seu trabalho junto aos reeducandos com amor e respeito. “Tudo que a gente faz com amor, a gente faz bem feito. Eu ajudo as pessoas lá dentro, a nossa equipe quer sempre melhorar cada vez mais ali, colocar o reeducando para trabalhar, para estudar, para sair melhor do que entrou. Quando saem, muitos me agradecem, apresentam a família, os filhos, dizem que estão na faculdade, com vida digna. Isso que nos emociona, mudar a vida das pessoas. Fazer o bem, sem olhar a quem.”
 
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Lígia Saito (texto e fotos)
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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