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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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13.11.2019 17:27

Fazer diferente: Tribunal de Justiça realiza palestra e lança Núcleo de Inovação
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Desmistificar a ideia de que inovar é apenas tecnológico, conscientizar servidores e magistrados que inovação significa alcançar o mesmo resultado, com um processo diferente do usual para encurtar caminhos, agilizar a tramitação das ações, além de que inovar é algo que pode ser realizado por todos que atuam no Poder Judiciário, foram alguns dos pontos abordados durante palestra "A Inovação Estratégica do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso - Inovação Digital no Judiciário".
 
O Plenário 2 do Tribunal de Justiça, em Cuiabá, onde foi proferida a palestra na tarde de terça-feira (12), ficou lotado de servidores e magistrados em busca de conhecimento sobre o tema. O evento marcou o início das atividades do Núcleo de Inovação do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso (PJMT), vinculado a Presidência do Tribunal de Justiça.
 
“Estamos lançando o Núcleo de Inovação com a presença de magistrados e servidores e já plantamos assim essa semente da inovação para o Poder Judiciário”, afirmou o presidente do PJMT, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha. “Cada inovação, boa prática, que colocarmos em vigor reflete melhoria no fluxo do processo e consequentemente na vida das pessoas que buscam o Judiciário”, completou.
 
“É uma alegria ver este auditório lotado para uma temática desta. Passamos para a sociedade que o servidor do Judiciário não é acomodado. Ele quer melhorar, inovar, se aperfeiçoar para prestar um trabalho mais célere, uma prestação jurisdicional mais eficiente, mais correta e mais justa para o cidadão”, define o juiz auxiliar da Presidência do TJMT, Luiz Octávio Oliveira Saboia Ribeiro.
 
“Queremos incutir na mente e nos corações dos nossos colaboradores a importância da inovação”, afirma. “A gente precisa deixar de trabalhar no século passado e pensar como de fato o Poder Judiciário pode se inserir no século XXI. Trabalhando diferente, mesmo com a escassez de recursos e orçamento apertado que nos temos, muitas vez com um número de colaboradores reduzido, temos que pensar fora da caixa”, defende Saboia.
 
A palestra foi ministrada pelo diretor Latam do programa Executivo Gartner no Brasil, Hiraclis Nicolaidis, que fez um link entre as necessidades de inovação, o esforço de planejamento que está sendo feito pelo Judiciário, as atividades que precisam acontecer, o que o Tribunal já está fazendo e algumas experiências em situações nos outros países em que o juiz é chamado a tomara decisões envolvendo inovações que já foram implementadas, mas que ainda não possuem normas de uso, a exemplo de assistentes virtuais inteligentes, como a Alexa que controla dispositivos de uma residência.
 
“A ideia aqui é dar uma chacoalhada, mostrando o que já foi feito e o muito que ainda tem que ser feito pela frente”, provoca Hiraclis Nicolaidis. “Parabenizo o PJMT que está nesta linha de inovação, algo que já vem sendo discutido, principalmente nesta gestão e que é fundamental para levar o Tribunal para o próximo patamar, em termos de atendimento à população”.
 
O diretor da Gartner no Brasil cita o georreferenciamento BI (Business Intelligence), o Selo digital extrajudicial e web ClickJud como exemplos de inovações criadas pelo judiciário mato-grossense. “Isto demostra este caminho firme que o TJMT optou em trilhar para chegar a este outro patamar em termos de ofertas de serviços para população”.
 
Entretanto, o palestrante reforça que a inovação comportamental começa muito antes da tecnológica, que vem para dar corpo às ideias que as pessoas têm. “Antes de tudo inovação mexe com a cultura, pessoas, processo e planejamento e tendo isso tudo entra o trabalho duro com pessoal de TI, pessoal de processos, e a alta administração para fazer o que foi pensado acontecer”.
 
Uma das participantes da palestra foi a técnica judiciária do Funajuris, Nayara Moraes, que está há seis meses no Judiciário e adorou a temática. “Uma palestra desta e uma injeção de ânimo. Ver que tem tanta gente engajada com inovação, que a gente pode contribuir efetivamente seja em micro ou em macro processos me deixa animada”, afirma. “Vimos que a inovação não está ligada necessariamente a tecnologia, você inova quando repensa um processo, vê que pode alcançar resultado de uma forma diferente, quando mapeia o seu processo e percebe que pode fazer uma pequena mudança”, ensina.

 
Alcione dos Anjos
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
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