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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

06.10.2020 11:21

Judiciário mantém monitoramento de despesas e premiará unidades que mais economizarem
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Mesmo durante a pandemia os trabalhos voltados para o monitoramento das despesas do Poder Judiciário de Mato Grosso não pararam. A Coordenadoria de Planejamento do Tribunal de Justiça (Coplan) manteve o Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD) - Economia Legal, que acompanha e controla todos os gastos nas 79 comarcas e no TJMT e fará a entrega dos selos de reconhecimento, de forma virtual, em evento que será realizado no início de dezembro.
 
Os selos de reconhecimento (Diamante, Ouro, Prata e Bronze) são concedidos às comarcas e departamentos mais econômicos, que nesta edição compreende o período de novembro de 2019 a outubro de 2020, com o monitoramento de seis despesas: energia elétrica, telefonia fixa, telefonia móvel, correio, material de consumo e outsourcing (terceirização de impressão).
 
“Assim como a parte jurisdicional continuou traduzindo em melhoria na produtividade durante a pandemia, o GMD prosseguiu a todo vapor. O monitoramento existe para analisarmos como o Judiciário se comporta nas despesas em todas as situações. Essa é uma situação que não poderíamos deixar de registrar em relação às nossas despesas. O judiciário não para e essa é uma metodologia que já está consolidada”, afirma a assessora de planejamento da Coplan, Vera Lícia de Arimatéia Silva.
 
Para a premiação, o critério foi definido com relação àquelas comarcas e departamentos que mais reduzirem no ano de 2020 em relação a 2019, da seguinte forma: Selo Diamante para redução em 30% ou mais das despesas; Selo Ouro para redução de gastos entre 15 a 29,99%; Selo Prata para aqueles que atingirem o percentual de economia entre 10 e 14,99% e Selo Bronze para diminuição de 5 a 9,99% das despesas.
 
O projeto Economia Legal promove uma competição saudável entre as unidades do interior e departamentos do TJ que mais poupam despesas, mesmo com as atividades mínimas e excepcionais nos meses em que os fóruns ficaram fechados.
 
“Esse é um ano atípico e consideramos que todas as comarcas passaram por situações semelhantes e reduziram suas despesas”, disse a assessora de planejamento ao explicar que houveram períodos mínimos em que um ou outro servidor comparecia ao fórum, seja para realizar a retirada em carga de processos para advogados, além daquelas que reabriram os fóruns com Plano de Retorno Programado às Atividades Presenciais (PRPAP), conforme a classificação de risco epidemiológico, por exemplo.
 
De acordo com Vera Lícia, a Coplan monitora as despesas mensalmente e disponibiliza os resultados parciais na plataforma Qlik Sense, cedida pelo Tribunal de Justiça com todos os dados para que os gestores gerais das comarcas possam fazer o acompanhamento de como andam os gastos e promover ações para a redução dos mesmos.
 
O Poder Judiciário estadual tem como premissa a redução de despesas, incluindo aquelas que possuem impacto direto ao meio ambiente. Por isso, as ações do Economia Legal são desenvolvidas em conjunto com o Núcleo Socioambiental do TJMT, já que a economia destas despesas está diretamente ligada à sustentabilidade e à redução de gastos. “O Núcleo Socioambiental é um grande parceiro porque um dos braços da sustentabilidade é o consumo consciente e é esse é o propósito do GMD”, frisa Vera Lícia.
 
Ações eficientes quem visam o uso racional de recursos têm gerado impactos positivos diretos na economia das comarcas do interior do Estado e na sede da Justiça estadual. Medidas simples na rotina de trabalho garantem a redução de despesas e, consequentemente, a diminuição dos custos do Poder Judiciário de Mato Grosso.
 
Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br