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27.05.2015 17:42

Justiça Comunitária conscientiza adolescentes
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“A vida é feita de escolhas e cada um paga o preço das suas”, falou a psicóloga da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Enjy Danif, a 20 alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estevão Alves Corrêa, localizada no bairro Tijucal. A palestra faz parte de uma ação do programa Justiça Comunitária do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e parceiros, realizado no último sábado (23 de maio).
 
Conforme explica a psicóloga, a proposta é fazer uma ação preventiva com os adolescentes. “Hoje as crianças e adolescentes têm acesso a coisas relativas à vida adulta muito cedo. Por isso, é fundamental que eles saibam o quanto antes que as escolhas deles podem ter consequências sérias”, afirmou Enjy ao mostrar um slide com uma imagem do Centro Socioeducativo do Complexo do Pomeri.
 
A psicóloga ressaltou ainda que é justamente na adolescência que os familiares e educadores devem reforçar os valores morais e as orientações. “Essa fase é muito complicada na vida deles. As opções são muitas e as tentações também. Além disso, falta maturidade e sabedoria para saber o que escolher. Daí a importância de abrir um espaço de diálogo para instruí-los e para que eles possam tirar suas dúvidas”, assinalou Enjy.
 
Ao longo da palestra, os estudantes ainda puderam conversar sobre temas como sua missão no mundo, uso de drogas, mundo do crime, autoconfiança e sobre o que é viver.
 
Pedro Augusto Santana, de 16 anos, assistiu atentamente à palestra e disse que gostou muito dos assuntos levantados. “Adorei poder conversar sobre assuntos que geralmente não falamos, como as drogas lícitas e ilícitas, por exemplo. Temos vários colegas que usam drogas e acham que não vai dar em nada. Mas eu sei no que isso pode dar e não quero isso pra mim”, contou o menino, que foi à escola em um dia de sábado para participar do encontro.
 
Colega de Augusto, Wuanderson Araújo de Oliveira, de 17 anos, também aprovou a palestra. “Aprendi hoje que embora a gente possa fazer o que quiser, nem tudo convém e nem tudo vai levar a gente para o caminho certo. Acho que o mais difícil para a gente é conseguir se aceitar. Cada um espera uma coisa da gente e a gente não sabe para que lado ir às vezes”, refletiu o estudante.
 
Para coordenador do Justiça Comunitária, juiz José Antonio Bezerra Filho, o objetivo do programa não é ser meramente “assistencialista”, mas levar cidadania e conhecimento às comunidades. “Além dos atendimentos, queremos levar conhecimento e reflexão às comunidades. Porque cultura e sabedoria são coisas que ninguém tira da gente e é o que faz o mundo mudar”, pontuou o coordenador.
 
A convite da psicóloga, os alunos encerraram a palestra gritando em uníssono a máxima “Eu escolho ser feliz!”.
 
Projeto - Além da palestra aos adolescentes, que foi realizada no período da manhã e da tarde, o Justiça Comunitária ofereceu aos moradores do Grande Tijucal atendimentos médicos, orientações jurídicas, oficinas, apresentações artísticas, palestras e corte de cabelo.
 
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