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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

17.05.2019 15:34

Ações visam ressocialização de reeducandos em Araputanga
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Vários trabalhos desenvolvidos na cadeia pública da Comarca de Araputanga (345 km a oeste de Cuiabá) tem o objetivo de ressocializar os reeducandos, já que o encarceramento, por si só, não resolve a questão relacionada à segurança pública. Depois do cumprimento da pena, o indivíduo estará de volta à sociedade, daí a importância da adoção de medidas voltadas para a mudança de comportamento do apenado.
 
É nessa cadeia pública que existe uma unidade educacional, com presos que frequentam as aulas regularmente. Além disso, são desenvolvidos, cursos profissionalizantes, com certificados, a exemplo de pintura predial, como explicou o juiz Renato José de Almeida Costa Filho, responsável pela Vara Única da Comarca.
 
“Os recuperandos auxiliaram na construção da Casa Mortuária do município e, com a capacitação de pintura predial, pintaram os muros da unidade prisional”, disse o magistrado mostrando a importância desses trabalhos realizados enquanto cumprem pena.
 
Atualmente, a cadeia possui 93 reclusos, número que oscila. No local existe uma horta, além de serviços oferecidos aos reeducandos, como médico e dentistas. Para o magistrado, as formações que esses homens obtiverem lá dentro servirão para, fora do sistema, dar sequência na vida deles e não reincidirem em crimes.
 
“O sistema prisional é muito importante para a segurança pública. A pessoa comete o ilícito, responde o processo, está no sistema e sairá um dia. A maior dificuldade dos juízes da Execução Penal, que se preocupam com o tema, é a reincidência no cometimento de crimes. É preciso visar a ressocialização e não apenas encarcerar, porque, dessa forma, a realidade não vai mudar. A educação para aqueles que já entraram na cadeia é uma forma de permitir que quando saiam, permaneçam em liberdade, sem cometer ilícitos”, reiterou.
 
Com esses objetivos, o juiz informou que já foi assinada uma portaria entre o Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Conselho da Comunidade local para implantar a remissão para os presos por meio de artesanato e também pela leitura de livros e estudo.
 
As informações foram repassadas durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, nesta semana, que discutiu a situação das cadeias públicas do Estado.
 
Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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