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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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08.07.2019 10:40

Justiça fará Círculo de Paz com quase mil meninas de Cuiabá
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Durante duas semanas o Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (Nugjur) e o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) realizaram Círculos de Construção de Paz com crianças do Projeto Siminina em Cuiabá. Na última sexta-feira (05/07) foi a vez de meninas da Unidade do Distrito do Sucuri, com idades entre 6 e 13 anos. Pouco mais de 50 meninas participaram do exercício. Até o final dos trabalhos serão cerca de mil meninas.
 
As principais temáticas desenvolvidas foram a autoestima, integração, fortalecimento de vínculos e família. A facilitadora Marilene de Lourdes Facchin destacou a diferença em cada grupo trabalhado. “Aqui tivemos crianças bem receptivas, e foi muito gratificante. Cada círculo tem uma característica e o objetivo é sempre alcançado”, pontuou.
 
A facilitadora e gestora do Cejusc, Claudete Pinheiro, falou sobre os sentimentos trabalhados. “O que mais me chamou a atenção foi a necessidade de falarem sobre as emoções. Sempre tratamos de forma positiva, além dos relacionamentos interpessoais. Tivemos atividades que despertaram a vontade de falar. Saio com esperança no futuro, acredito na delicadeza das crianças e não vou desistir jamais delas”, destacou a gestora, que concluiu: “no final do círculo fazemos o check out, que nos dá uma ideia do que atingimos naquela oportunidade. Dessa vez o que surgiu foi gratidão, carinho e amor nas famílias. É muito bom ouvir isso das crianças”.
 
A monitora da unidade do Siminina, Renata Viegas, salientou os ganhos não apenas ao projeto. “As meninas são tímidas e agora conversaram naturalmente. Amaram o acolhimento das palestrantes, se soltaram sem pressões. O cronograma e o planejamento foram muito bem feitos e aplicados. As garotas já disseram que querem novamente. Com essa dinâmica muda o conceito delas de vivência, de educação de respeito ao próximo. Aprendem que tudo isso não deve ser apenas em casa, mas uma melhoria social. Gostamos muito”, frisou.
 
Parte do exercício foi desenvolvido pela própria desembargadora Clarice Claudino da Silva. “Acredito que as crianças voltam para casa contando histórias diferentes, até mesmo despertando a própria família para coisas diferentes que aprenderam ali. Nós convidamos para que reflitam o que estão aprendendo e de que forma podem contribuir fora daquele ambiente. Muitas falam de esperança, de abraços e a palavra respeito é sempre uma das mais ouvidas, assim como família. São valores que nos trazem e que também levam”, ressaltou a desembargadora.
 
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Ranniery Queiroz
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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