Enquete
Fechar
Enquetes anteriores

Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

19.12.2019 14:37

Judiciário doa 13 toneladas para reciclagem para cooperativa fazer destinação correta
Compartilhe
Tamanho do texto:
 Um total de 13 toneladas de papéis, plásticos e papelões foram descartados pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso na manhã desta quinta-feira (19 de dezembro). Eles foram entregues para a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis e reutilizáveis Mato Grosso Sustentável (Asmats), cooperativa responsável por dar a destinação ambiental correta ao material.
 
Dona Cidinha Nascimento, que é a presidente da cooperativa conta que ficou feliz da vida e que todo o material será revendido e revertido em prol da associação. Para buscar o material, ela contou com a ajuda de um caminhão emprestado e de um parceiro catador de recicláveis. Ela conta que cada 1 tonelada de material será revendida a R$ 120, os quais serão utilizados para cercar um terreno que eles ganharam e onde será construída a nova sede da cooperativa, a partir de fevereiro.
 
“Daqui, nós já vamos levar o material para o nosso comprador, que assim como nós, assinará um termo de sigilo e também de descarte correto. Estamos só felicidade. Porque conseguiremos levantar o muro do terreno que ganhamos. O Judiciário está de parabéns, pois está fazendo a sua parte em relação à sustentabilidade e também à parte social. Ao mesmo tempo que faz a destinação correta do material, está ajudando 60 famílias que integram a associação e que dependem exclusivamente desse trabalho.”
 
O resíduo é fruto de um projeto de gestão documental e arquivística desenvolvido em todo o Poder Judiciário no sentido descartar documentos que não ter valor jurídico como cópia de e-mail, nota fiscal, calendário e livro de anotações, por exemplo. Para tanto, a empresa assinou um termo de sigilosidade a fim de garantir que essa documentação realmente tenha destinação correta.
 
O projeto ainda tem outras fases e, o próximo passo é aplicar a tabela de temporalidade aos processos físicos que não precisam mais ser mantidos arquivados.
 
“Esse é o resultado da primeira fase do projeto de gestão documental e arquivística que está absorvendo o Poder Judiciário. A ação tem uma envergadura, pois estamos falando falando de gestão da informação. O ponto principal é o engajamento que todos tiveram. Estamos satisfeitos com o resultado que é fruto de um trabalho executado com prioridade e pontualidade pelas áreas que aceitaram o convite de fazer a gestão de seus próprios documentos”, explica responsável pelo projeto e também diretora administrativa do TJ, Bruna Penachioni.
 
Ela explica ainda que o projeto tem um aspecto sustentável dando destinação adequada para todo esse material e ainda o aspecto social que atende à cooperativa que irá receber esse material.
 
 
O projeto é realizado no âmbito do Poder Judiciário e já as comarcas e já estão se movimentando nesse sentido. Assim, Rondonópolis, Tangará e o Juizado de Várzea Grande também já fizeram a separação desses documentos. “Fizemos treinamentos com os servidores sobre as normativas que regem a separação dos documentos, elaboramos manual orientativo das ações que devem ser executadas ao longo das quatro fases do projeto e ainda estamos em contato diário com os gestores das unidades que tenham dúvidas. O atendimento pode ser presencial, por telefone ou por e-mail. A ação é capilarizada por todo o Estado.”
 
Focado em cumprir responsabilidade socioambiental, TJ credencia cooperativa para reciclar resíduos
 
 
TJMT vai selecionar cooperativas e associações para coleta de material reciclável
 
 
Responsabilidade ambiental: fórum de Rondonópolis envia 18 mil processos para reciclagem
 
 
Keila Maressa/ Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
(65) 3617-3393/3394