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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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17.06.2020 08:49

Seis unidades judiciais aparecem pela 2ª vez entre as 10 melhores de MT
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Pelo segundo mês consecutivo, a Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso se reuniu, por videoconferência, com magistrados e gestores das unidades judiciais Top 10, ou seja, as dez unidades judiciais que, em maio, obtiveram melhor desempenho nos cinco indicadores do CNJ responsáveis por medir a eficiência e a celeridade na prestação jurisdicional. Dessas dez, seis haviam sido destaque na reunião do mês passado, quando a Corregedoria divulgou, pela primeira vez, o ranking das unidades, referente ao mês de abril.
 
Constam pela segunda vez da lista das dez mais as seguintes unidades: 4ª Vara Criminal de Sinop, do juiz Mario Augusto Machado; 2ª Vara de Família e Sucessões de Rondonópolis, da juíza Cláudia Beatriz Schmidt; 2ª Vara Criminal de Cáceres, da juíza Graciene Pauline Mazeto Correa da Costa, 4º Juizado Especial Cível de Cuiabá, dos juízes João Alberto Menna Barreto Duarte e Tiago Abreu; e, de Várzea Grande, o Juizado Especial do Jardim Glória, da juíza Viviane Brito Rebello Isernhagen, e a Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, do juiz Eduardo Calmon.
 
Pela primeira vez no ranking Top 10 estão, da Comarca de Cuiabá, a 1ª Vara Criminal, da juíza Mônica Perri Siqueira, a 11ª Vara Criminal, do juiz Marcos Faleiros, e a 2ª Vara Especializada em Direito Bancário, da juíza Rita Soraya Tolentino de Barros. De Rondonópolis, a 5ª Vara Criminal, do juiz João Filho de Almeida Portela.
 
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Ferreira da Silva, disse que cada membro da equipe das unidades judiciais ranqueadas conseguiu superar os desafios surgidos com a pandemia do coronavírus e, apesar das dificuldades, pode dar continuidade ao trabalho da Justiça, de garantir os direitos fundamentais do cidadão. Ressaltou ainda que as boas práticas das unidades que apareceram pela segunda vez no ranking devem ser compartilhadas com outras que não estão bem posicionadas.
 
Juiz auxiliar da Corregedoria, Emerson Cajango destacou a importância da ferramenta Omni, que permite aos magistrados e gestores acompanharem a situação da unidade; mostra o que pode evoluir e quais ações devem ser adotadas para melhorar o desempenho perante os indicadores do CNJ analisados, que são: Taxa de congestionamento, Número de sentenças com resolução de mérito, Tempo de tramitação e Metas 1 e 2 do CNJ - julgar mais processos que os distribuídos e julgar processos mais antigos.
 
Ao parabenizar magistrados e servidores das unidades bem posicionadas, a auditora Renata Bueno explicou que a correição remota vem trazendo resultados positivos, pois as unidades avaliadas já apresentaram melhora no desempenho em relação aos indicadores do CNJ. Disse ainda que a correição faz parte de um projeto mais amplo, de um novo modelo de gestão da Corregedoria-Geral da Justiça, com foco em resultados e que entende a necessidade de obtenção e uso de dados objetivos como forma de melhorar a gestão e, consequentemente, tornar a prestação jurisdicional mais eficiente.
 
Pela segunda vez no Top 10, o juiz Eduardo Calmon parabenizou o corregedor pela iniciativa e apoio ao trabalho dos magistrados e disse que tanto ele quanto a equipe estão empenhados em melhorar cada dia mais os números da Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, da Comarca de Várzea Grande, “uma vara peculiar que aflige muito a sociedade brasileira”, destacou.
 
Também pela segunda vez em destaque, a juíza Viviane Brito Rebello Isernhagen, do Juizado Especial Cível Jardim Glória, em Várzea Grande, disse que a equipe do Juizado tem “obsessão por arquivamento”, para tornar a prestação jurisdicional mais rápida e eficiente. Também elogiou a ferramenta de gerenciamento Omni. “Com essa tecnologia temos uma radiografia dos processos, para que possamos realizar as ações”, apontou.
 
Além da equipe “fantástica”, o juiz Tiago Abreu, presidente da Associação Mato-Grossense de Magistrados e entre os dez mais pela segunda vez, disse que juntamente com o juiz João Alberto Menna Barreto Duarte estabeleceu no 4º Juizado Especial de Cuiabá um método de trabalho, com padrão para decisões e certidões. Eles também estabeleceram metas para despachar e fazer audiências de conciliação. “Fazemos um trabalho metódico, um ritual”, reforçou o magistrado.
 
A reunião por videoconferência, por meio do aplicativo Lifesize, para divulgação do ranking, foi realizada no dia 10 de junho e contou com a participação do corregedor-geral, desembargador Luiz Ferreira da Silva, do juiz auxiliar da Corregedoria, Emerson Luiz Cajango, da auditora da Corregedoria, a técnica judiciária Renata Bueno, além do juízes e gestores das unidades em destaque.
 
 
Nadja Vasques
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br