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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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10.08.2020 20:39

Temas contemporâneos marcam 1º ciclo de palestras e debates da Escola da Magistratura Mato-Grossense
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Com temas contemporâneos, relevantes para o Poder Judiciário, teve início no final da tarde desta segunda-feira (10/08) o 1º Ciclo de Palestras e Debates da Escola da Magistratura Mato-Grossense (Emam). A abertura do evento, que prossegue até o dia 13, contou com a participação do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, que elogiou a iniciativa, considerada mais um avanço entre tantos já realizados pela justiça estadual desde o início da pandemia.
 
O presidente ressaltou que apesar do momento delicado que a sociedade está vivendo em função da Covid-19, o Poder Judiciário de Mato Grosso avançou e muito, principalmente no que se refere à tecnologia. “Realizamos audiências virtuais, sessões virtuais, mudanças que chegaram de tal forma que no início nos assustaram, mas conseguimos colocar em prática várias ações e estamos buscando novas ideias, para continuar inovando”, destacou.
 
O presidente também reconheceu a importância do aprimoramento de magistrados e servidores para melhoria da qualidade do serviço prestado à sociedade e enalteceu o trabalho que a Emam vem desenvolvendo com esse foco.
 
Presidente da Emam, o juiz Eduardo Calmon de Almeida Cezar afirmou que o Poder Judiciário de Mato Grosso tem hoje um excelente líder e que nada do que aconteceu seria possível se o desembargador presidente não fosse um homem com visão de futuro, que reconhece a necessidade de se investir na qualificação dos servidores para oferecer um serviço público eficiente à sociedade mato-grossense.
 
“Na seca conhecem-se as boas fontes e, na adversidade, os bons amigos”. O provérbio chinês foi usado pelo juiz Eduardo Calmon para dizer ao desembargador Carlos Alberto que se ele está ocupando a Presidência do TJMT neste momento é porque ele é capaz de fazer o Judiciário caminhar para a frente neste momento difícil.
 
O juiz Tiago Souza Nogueira de Abreu, presidente da Associação Mato-Grossense de Magistrados (Amam), ressaltou o empenho dos servidores que estão participando do mestrado e agradeceu a boa vontade do desembargador presidente, que encampou a ideia de ofertar o curso assim que ela foi proposta. “Foi o primeiro curso de mestrado ofertado pela Emam”, destacou.
 
Programação - O ciclo de palestras conta com a exposição de trabalhos acadêmicos desenvolvidos por servidores do Judiciário, alunos do curso de mestrado em Direito Econômico, ofertado pelo Poder Judiciário em parceria com a Escola da Magistratura Mato-Grossense (Emam) e pela Universidade de Marilia (Unimar).
 
No primeiro dia do ciclo de palestras a servidora Mireni de Oliveira Costa Silva falou sobre as Interfaces entre a Economia de Francisco e a Agenda 2030. Na sequencia o servidor Heverton Lopes Rezende discorreu sobre Função Solidária da Empresa e Consumo Colaborativo, e por fim a servidora Luciana Faria de Carvalho abordou a Função Social e Solidária da Empresa e Capitalismo Humanista.
 
Na terça-feira o tema será Judiciário 4.0 - Lawtechs e compliance.
 
Na quarta-feira a primeira discussão será sobre Inovações tecnológicas e processo judicial. Na sequência será abordado o tema Desafios jurídicos da sociedade da informação no combate à infodemia: uma análise econômico-sanitária da pandemia de desinformação. Por fim, será discutido o tema Tutela Provisória de Urgência nos Juizados Especiais.
 
Na quinta-feira, serão abordados os seguintes temas: A teoria dos jogos como método de análise na conciliação e mediação, em tempos de calamidade, à luz de uma visão econômica do direito (AED); Métodos adequados de solução de conflitos e Resolução de Disputas Online como alternativa para o pós pandemia; e O aumento desproporcional de recursos distribuídos na turma recursal no período de 2011-2020.
 
O evento é aberto ao público, que pode acompanhar pelo canal da Emam no YouTube. Confira AQUI.
 
Curso de Mestrado - Em agosto de 2019 teve início o mestrado em Direito Econômico para 20 servidores do Tribunal de Justiça, que se inscreveram previamente e passaram por rígido processo de seleção. Entre os critérios para participar da seleção estavam graduação em Direito ou áreas afins e ser servidor efetivo da Justiça Estadual.
 
Na ocasião, ao lançar o programa de mestrado, o presidente do Tribunal, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, ressaltou a importância da produção científica para o desenvolvimento da atividade jurisdicional e a imperativa necessidade de formar profissionais capacitados para o desempenho de suas funções, dando cumprimento assim às metas estabelecidas na Resolução 192/2014 do CNJ, voltadas à formação e ao aperfeiçoamento dos servidores do Poder Judiciário.
 
Nadja Vasques
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br