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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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11.09.2020 07:42

Parceria entre Fórum de VG e Univag permite a digitalização de processos físicos
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Os processos físicos que fazem parte do acervo do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) do Univag – Centro Universitário começaram a ser digitalizados. Essa é mais uma parceria firmada entre o Fórum de Várzea Grande e a instituição de ensino que vai possibilitar a inclusão de cerca de 900 processos em meio eletrônico. Além de auxiliar o Poder Judiciário de Mato Grosso a tornar o estoque 100% digital será uma oportunidade de desenvolver o processo de aprendizagem dos estudantes do curso de Direito.
 
O juiz diretor do Fórum de Várzea Grande Eduardo Calmon de Almeida César diz que essa cooperação entre as instituições representa mais uma vertente na atenção à celeridade processual. “Uma parceria muito bem-vinda porque na medida em que o judiciário avança na digitalização dos processos para que se tornem totalmente eletrônicos facilita a celeridade e permite que os acadêmicos manuseiem os processos e auxiliem nesse trabalho de digitalização”, afirma o magistrado.
 
O coordenador do NPJ, professor Cláudio Hedney da Rocha destaca que esta é uma ação em que todos saem ganhando, especialmente por conta do período de pandemia, em que os prazos dos processos físicos estão suspensos e com isso, não estão tramitando. “Quero registrar o quanto é importante para nós essa atividade para os alunos e também para o Poder Judiciário, mas principalmente para o cidadão que está lá na ponta precisando da assistência judiciária.”
 
Para o professor essa atividade voltada à digitalização é importante por três razões. “O aluno vivencia o período de ruptura de uma forma de gestão de processos físicos para a gestão do processo eletrônico. Ele vai receber carga horária de trabalho voluntário e extracurricular ao final do curso e o fator solidariedade, pois o aluno vai doar uma parte do tempo dele e contribuir com a vida de alguém”, acrescenta.
 
De acordo com o diretor da área de Ciências Sociais Aplicadas do Univag, Peter Wilhelms, todo o trabalho de digitalização envolvendo alunos e professores são desenvolvidos de forma segura para evitar contaminação pelo novo coronavírus. Duas salas foram disponibilizadas onde estão os scanners. É realizada triagem e tomadas as precauções com cada aluno que vá desenvolver a atividade.
 
A retirada em carga dos processos é feita após solicitação do responsável pelo NPJ, por meio do Protocolo Administrativo Virtual (PAV), com aproximadamente dois dias de antecedência. Com isso, os autos podem ser analisados, peticionados e depois proceder com a digitalização.
 
Após a fase de higienização (remoção de clipes, grampos e demais objetos), os autos são escaneados e passam pela fase de testes com a participação dos acadêmicos do curso de Direito, sob supervisão dos professores. Após a digitalização, os processos serão migrados para o sistema do processo Judicial Eletrônico (PJe).
 
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Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br