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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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22.09.2020 13:48

Sem papel: 2ª Vara de Chapada dos Guimarães digitaliza 100% dos processos físicos
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A Segunda Vara Cível da Comarca de Chapada dos Guimarães (a 60 km ao norte de Cuiabá) concluiu, em pouco mais de 40 dias, a digitalização de 1064 processos físicos e passa a trabalhar de forma mais célere e eficiente com todos os feitos em tramitação 100% digital e inseridos no sistema Apolo Eletrônico.
 
Os trabalhos tiveram início no dia 10 de agosto e foram coordenados pelo juiz titular da 2ª Vara Ramon Fagundes Botelho, que destacou a concentração de esforços dos servidores e estagiários da unidade judiciária que se empenharam em tornar o estoque físico em digital.
 
A partir de agora, segundo o magistrado, a força-tarefa será para realizar a migração para o sistema do processo Judicial Eletrônico (PJe). “Sabemos que o Tribunal de Justiça possui a política de migração para o sistema eletrônico. Optamos por digitalizar primeiramente todo o acervo e agora iniciaremos a migração para o PJe”, informa.
 
O juiz aponta os diversos benefícios da digitalização dos processos físicos para o público externo, além da economia, celeridade e transparência. “As vantagens do processo digital são enormes. Para o advogado é um ganho muito grande, pois geralmente atuam em várias comarcas. Em Chapada dos Guimarães são muitos os advogados de Cuiabá então, a partir de agora não vão precisar mais se deslocar. Poderão acessar o processo de seu escritório, peticionar. Para a contagem de prazo, o processo em meio eletrônico é uma maravilha, pois ele tem andamento mais rápido”, comenta.
 
Os ganhos chegam também aos servidores, segundo conta o magistrado. “Agora eles não precisarão mais fazer as atividades manuais que requer um processo no papel, como numerar e furar páginas, carimbar folhas, o que demanda muito tempo. Pode-se canalizar a energia do servidor para outras tarefas para garantir o melhor andamento processual, por exemplo”, completa.
 
Em todo estado as ações voltadas para a digitalização do acervo de processos físicos se devem a uma das estratégias adotadas pela atual gestão do Poder Judiciário de Mato Grosso, sob a presidência do desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha. Por meio da Portaria-Conjunta nº 371/2020, de 10 de junho, disciplinou a desmaterialização dos autos físicos e seu peticionamento no âmbito do Primeiro Grau de jurisdição para tornar a Justiça estadual totalmente digital.
 
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Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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