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16.04.2021 09:16

Juvam de Rondonópolis participa de ação para revitalização de APP do córrego do Poço
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O Juizado Volante Ambiental de Rondonópolis participou da ação ambiental para revitalização da Área de Preservação Permanente (APP) do Córrego do Poço, localizada no entorno da Zona de Unidade de Conservação-ZUC, entre os bairros Vila Rica e João Moraes, no Município de Rondonópolis (a 212 km ao sul de Cuiabá).

A ação, que ocorreu na última semana de março, foi realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente-SEMMA, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Lourenço-CBHSL, Associação Rondonopolitana de Proteção Ambiental-ARPA e contou com a participação das equipes da SEGER e Cooperativa de Reciclagem – Nova Esperança.

Também foi realizado o plantio de 103 mudas nativas frutíferas, das espécies: amora, graviola, cumbaru, pitomba, mutamba, aricá, jacarandá, ipê, caju, ingá, acerola, pitanga, goiaba, jambo, angico, aroeira, aroeira-pimenta, pau-formiga, sibipiruna, araçá-boi, jaca, monjoleiro e pau-cigarra.

O projeto de recuperação e preservação da APP teve início no ano de 2018, com o cercamento da cabeceira da nascente, a montante do córrego do Poço. Toda a área cercada foi finalizada no dia 29 de março, perfazendo um total de 2.234 metros de cerca, abrangendo aproximadamente 120.119,96 m² de área protegida.

O Córrego do Poço percorre um total de 1.649,56m até desaguar no afluente do Córrego Queixada. Ambos córregos geram um volume importante de água para contribuição do Ribeirão Arareau, que deságua no Rio Vermelho, pertencente à bacia hidrográfica do Rio São Lourenço.

A APP abriga várias espécies de animais e aves silvestres, dos gêneros: Sapajus (macaco-prego) e Alouatta (macaco-bugio), Cariamidae (seriema) e Ara ararauna (arara-canindé) e Hydrochoerus hydrochaeris (capivara), Dasyprocta (Cutia) e Lonchophylla dekeyseri (morceguinho-do-cerrado).

A limpeza e coleta dos resíduos foram realizadas próximo ao canal do córrego abrangendo uma área de 361,37 metros, com recolhimento dos materiais recicláveis e não recicláveis. Foram recolhidos aproximadamente oito toneladas de resíduos. Entre os resíduos coletados identificou-se a presença de: restos de construção (tijolos, cerâmicas, telhas e gesso), móveis inservíveis (cama, sofá e colchões) eletroeletrônicos (televisores e maquinas de lavar), pneus, lixo domésticos e animais mortos. Todos os resíduos coletados na APP foram destinados corretamente para a reciclagem e ao descarte, com auxílio da SEGER e da Cooperativa de Reciclagem – Nova Esperança.

Para revitalização da APP foi realizada a roçada manual de 361,37 metros, eliminando espécies invasoras (leucenas, mamonas e capim navalha), as quais impedem a regeneração natural de plantas nativas da APP. Para adequação e preparação do terreno para receber o plantio de gramas e construção de calçadas, foram nivelados 191,69 metros do terreno.
 
Ao final dos trabalhos foram instaladas placas informativas na referida área, visando à conscientização e preservação ambiental, contendo informações acerca da APP, bem como a proibição do descarte irregular em áreas protegidas ambientalmente.
 
Ouça AQUI esta informação na Rádio Agência Estação TJ.
 
Com assessoria Juvam Rondonópolis
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br