Poder Judiciário de Mato Grosso
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26.08.2021 15:14
Dia Internacional de Igualdade Feminina reforça reflexão sobre equidadeNeste 26 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Igualdade Feminina, que marca a luta das mulheres pelo direito ao voto nos Estados Unidos, aprovado em 1920. No Brasil, o voto feminino passou a ser assegurado doze anos depois, em 24 de fevereiro de 1932. E aos poucos foi avançando para outros países, como a França, onde as mulheres passaram a ter o direito de votar em 1944 e a Suíça, que reconheceu esse direito apenas em 1971.
Contudo, a data de 26 de agosto transcende as comemorações sobre o direito de votar e ser votada e promove discussões necessárias sobre a efetiva participação das mulheres em postos de trabalho em níveis decisórios.
A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Maria Helena Póvoas, destaca que esta data, assim como o dia 24 de fevereiro no Brasil, deve servir para a reflexão sobre os desafios, avanços e conquistas relativas à equidade de gênero, uma das bandeiras de sua gestão. “As datas comemorativas promovem a reflexão sobre a realidade atual e o futuro que desejamos para nossas filhas e netas, não apenas sobre o passado. O que estamos fazendo para avançar nas conquistas de nossas antepassadas?”, questionou.
No Poder Judiciário de Mato Grosso, a força feminina está presente na magistratura e no corpo de servidores. De um total de 276 magistrados (as) em atividade, 182 são homens e 94 mulheres. Nesse universo, nove mulheres ocupam a cadeira de desembargadoras e 85 são juízas.
Quanto aos servidores e servidoras, 4.583 compõem o quadro de ativos e ativas na Justiça estadual e mais da metade é de servidoras. São 1.840 homens e 2.743 mulheres, sendo 2.092 servidoras no Primeiro Grau e 651 no Segundo Grau de Jurisdição.
“As mulheres do Poder Judiciário cumprem seu papel com maestria. Já mostramos a nossa capacidade para lutar de igual para igual e conquistamos nosso espaço. Mas no âmbito da sociedade, ainda precisamos lutar para assegurar o respeito à mulher como profissional em igualdade de condições aos homens, em qualquer área de atuação”.
Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
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