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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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08.09.2021 13:31

Prioridade: Judiciário implementa plano de ação e garante estabilização do PJe
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A estabilização do Processo Judicial Eletrônico (PJe) foi uma das prioridades do Tribunal de Justiça de Mato Grosso neste ano de 2021, por determinação da presidente, desembargadora Maria Helena Póvoas. O esforço concentrado e o trabalho intenso desde janeiro permitiram avanços no desempenho do PJe, com significativa redução do número de chamados e de quedas no ambiente do sistema.
 
No início do ano a presidência e Coordenadoria de Tecnologia da Informação estabeleceram um detalhado plano de trabalho, com mapeamento dos incidentes e definição de prioridades. O plano já foi praticamente cumprido.
 
A instabilidade do sistema aumentou em 2020 devido ao elevado número de processos que passaram a tramitar em meio virtual, em razão da pandemia a Covid-19.
 
Do total de 2.197.194 processos em tramitação no Poder Judiciário de Mato Grosso, 356.181 foram digitalizados/migrados entre 2020 e 2021 e migraram para a plataforma virtual (passando a tramitar eletronicamente no PJe, digitalizados ou de forma híbrida). Da mesma forma aumentou o número de acessos no PJe, que em 2019 foi de 3.986.697 para 26.803.926 em 2021, até o momento.
 
Com esse cenário o diagnóstico foi realizado, com o levantamento das ações macro para estabilizar o sistema, dentro do Plano de 100 Dias da gestão. A entrega de pacotes de melhorias e correções proporcionou a estabilidade no PJe e a solução dos problemas mapeados.
 
Dentre as ações propostas no Plano de Trabalho estão o foco no atendimento de demandas e resolução de problemas; na gestão de pessoas e equipe; na arquitetura e ambiente de desenvolvimento; no projeto PJe; no projeto de digitalização dos processos físicos.
 
“Eu costumo conversar muito com advogados e demais operadores do Direito. As portas da presidência estão sempre abertas para esse diálogo. E uma das principais reclamações que recebi, no início do ano, era sobre a instabilidade do PJe, por isso priorizamos a solução dos problemas para que os usuários do sistema pudessem utilizar o PJe sem as intercorrências que vinham ocorrendo”, afirmou a presidente.
 
A juíza auxiliar da Presidência, Adriana Sant Anna Coningham, destacou que o tribunal precisou renunciar a projetos, nos primeiros meses da gestão, para focar no que era mais urgente. “O sacrifício de suspender temporariamente novos projetos ou inovações, para alcançarmos a estabilização do PJe, foi essencial para o sucesso dos trabalhos. Mas isso não significa que nós não estamos fazendo outras melhorias. Neste momento, por exemplo, a equipe do PJe trabalha para subir novas versões do Processo Judicial Eletrônico, que vai agregar novas funcionalidades e facilidades para todos. Vamos evoluir quatro versões acima daquela que estamos usando hoje. Essa é a prioridade atual”, comentou a magistrada.
 
Entregas – Para alcançar a estabilidade foram realizadas mais de 120 atividades entre correção de erros, melhorias em funcionalidades, ações de melhoria de ambiente, ajustes e tunnings de consultas em banco de dados, sendo mais de 110 para PJe divididas em 12 pacotes de entregas e 20 para Digitalização de Processos Físicos (DPF) em oito pacotes de entregas. Quanto ao fluxo do PJe, foram 12 entregas e 28 publicações.
 
Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br