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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

07.12.2021 18:11

Judiciário de Mato Grosso investe em energia solar e se torna mais econômico e sustentável
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Tudo pronto para o funcionamento da primeira usina de geração fotovoltaica instalada na sede do Poder Judiciário de Mato Grosso. Falta apenas o sinal verde da Concessionária de energia para o início da operação, o que deve ocorrer ainda em dezembro. O investimento proporcionará uma econômica de 11% no consumo elétrico do Tribunal de Justiça e prevê uma redução anual de R$ 288 mil na conta de luz.
 
A usina terá uma autonomia de aproximadamente 39.362 KWH/Mês, o que corresponde a 11% do atual consumo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que é de 362.000 KWH/Mês (média de 2019, antes da pandemia). Os investimentos atendem as recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com base na Resolução nº 201 que cobra dos tribunais a aplicação e monitoramento de ações sustentáveis; e nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), os tribunais de todos os ramos de Justiça têm desenvolvido diversas iniciativas voltadas para a redução do desperdício e do consumo de energia, água, papéis, descartáveis, entre outros.
 
Para o diretor de obras do Tribunal de Justiça, Diogo Gonçalves, a tendência crescente dessa tecnologia pode resultar em impacto direto nos dados referentes à energia elétrica, registrada anualmente no balanço socioambiental. “O principal objetivo da implementação da energia fotovoltaica é aderir a uma energia limpa e renovável, que polua consideravelmente menos o meio ambiente. Como objetivo secundário, temos uma redução significativa do custo de energia elétrica”, afirmou.
 
A redução dos valores dos equipamentos e materiais que compõem um gerador fotovoltaico tem permitido essa possibilidade como medida sustentável e de diminuição de gastos. Um equipamento tem vida útil estimada de 25 a 30 anos. O Tribunal espera recuperar os montante investido em no máximo 6 anos. “Concluindo, nos primeiros anos pagamos o investimento, e nos cerca de 20 anos restantes, a usina nos fornece energia ‘sem custo’”, ponderou.
 
Além da sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o Judiciário também instalará outras usinas fotovoltaicas nos fóruns de Várzea Grande, Primavera do Leste e Nova Xavantina.
 
Ulisses Lalio
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
Imprensa@tjmt.jus.br