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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

18.04.2022 16:00

Resolução de conflitos e cultura da paz são temas de aula a juízas e juízes em formação
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O empenho do Poder Judiciário de Mato Grosso na promoção da cultura da paz se materializa em uma estrutura que vai desde o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) aos 46 Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs). Responsável por explicar como funcionam as unidades e o trabalho realizado com as conciliações, por exemplo, a coordenadora do Nupemec, juíza Cristiane Padim da Silva, foi a palestrante no Curso Oficial de Formação Inicial (Cofi) dos novos juízas e juízes, quarta-feira (13).

Ela contou que o Nupemec foi inaugurado em 20 de julho de 2011, por meio da Resolução no 12/2011. A primeira sessão de mediação foi conduzida, à época, pela desembargadora Clarice Claudino da Silva.
 
Cristiane Padim ainda abordou a experiência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) com a mediação e conciliação e avalia que as iniciativas que vieram ao longo da última década auxiliaram na resolução de conflitos e que tem feito diferença na vida das pessoas que procuram o Judiciário. Destacou que os juízes e juízas têm papel importante nesse processo que considera de amadurecimento e de evolução da sociedade.
 
“Todo lugar que estamos podemos fazer a diferença, se quisermos. Pensando no contexto de força, superação, sabemos que a vida, enquanto magistrado, é de superação no dia a dia, desde os estudos para a aprovação no concurso até a atuação nas comarcas. Contem comigo, somos parceiros. Vamos manter essa unidade, vamos nos identificar uns com os outros e vamos nos unir. Juntos somos sempre mais fortes. Lembrem-se que quem sabe as nossas dores são nossos colegas da magistratura”, afirmou aos colegas em formação.
 
Uma das ciências humanas e sociais que tem sido muito destacada no campo jurídico é a psicologia. Nesse sentido, a juíza abordou casos concretos envolvendo parâmetros e conceitos da psicologia judiciária no direito de família, no direito penal e na criminologia no direito da criança e do adolescente.
 
A facilitadora apontou a relevância de magistrados e magistradas entenderem perspectivas gerais sobre transtornos de personalidade e violência, como os elementos formativos de laudos e pareceres psicológicos, o estudo social, o estudo psicológico, o estudo psicossocial de fatos e atos intersubjetivos.
 
Os encontros do Cofi são realizados diariamente, pela manhã, na Escola Superior da Magistratura (Esmagis-MT), responsável pela realização da capacitação.
 
 
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual.
Descrição da imagem: Foto colorida onde a palestrante aparece em pé segurando um microfone enquanto fala à turma de juízas e juízes.
 
Andhressa Barboza/Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
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