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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

11.03.2019 14:33

Justiça Comunitária e PRF promovem ação para mulheres caminhoneiras
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As mulheres que conduzem caminhões ou acompanham os maridos pelas estradas de Mato Grosso tiveram um Dia da Mulher especial na última sexta-feira (8 de março). O programa Justiça Comunitária, do Poder Judiciário de Mato Grosso, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e o Posto Aldo, participou de uma festividade realizada na BR 364, em Cuiabá, com a disponibilidade de serviços, atendimentos e esclarecimentos jurídicos às famílias caminhoneiras.
 
Em um bate-papo descontraído, o juiz-coordenador da Justiça Comunitária, José Antônio Bezerra Filho, abordou temas da realidade de quem vive nas rodovias, como a responsabilidade civil e criminal na condução dos veículos de carga, jornada de trabalho, consequências de uso de rebites, álcool e outras drogas, falou da legislação, além de abordar o problema da violência doméstica.
 
“Nós trouxemos uma fala extremamente positiva a todos. Esse é o espírito da Justiça Comunitária: trazer esclarecimentos sobre direitos, sobre ações que efetivamente trazem resultados profícuos para o Judiciário, na informalidade de um ambiente como esse”, destacou o magistrado.
 
A maquiadora Belém Silva é natural do Pará e acompanha o marido caminhoneiro há cinco anos, viajando na boleia do caminhão. Para ela, o evento foi muito interessante. “É muito importante, as mulheres têm que se manifestar, parar de ter medo, denunciar. Achei o evento chiquérrimo, nota 1000”, avalia.
 
Várias policiais da PRF também estiveram em peso no evento, levando esclarecimentos para todo o público, com cartilhas, informações, simuladores do teste do bafômetro e mensagens orientativas.
 
A chefe de operações substituta da PRF, Iara Alves dos Santos, enfatizou a importância da parceria entre a instituição e o Judiciário – órgãos vistos muitas vezes como rígidos pela população – para descontruir essa imagem e mostrar que todos estão disponíveis para servir o público.
 
“A PRF trabalha muito para desfazer essa imagem de que é autoridade. As pessoas têm medo e não podem chegar perto. Nós somos seres humanos, temos um emprego como todo mundo tem e somos servidores públicos. Esse paradigma do Judiciário também foi desconstruído, porque o programa Justiça Comunitária nos mostra que todos estão juntos preocupados com a sociedade”, enfatizou.
 
 
Mylena Petrucelli
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
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