Juízes leigos contribuem para agilidade processual

A função de juiz leigo está prevista na Constituição Federal de 1988 no contexto da criação dos juizados especiais. Em 1995, a Lei nº 9.099 detalhou as suas atribuições e definiu que os juízes leigos não podem exercer a advocacia perante os juizados nos quais atuam. O Poder Judiciário de Mato Grosso instituiu os juízes leigos em 2013 e, atualmente, conta com 109 profissionais credenciados atuando em todo o estado. Além disso, diversas comarcas estão realizando processos seletivos para o cargo.

Ela explica que todo o trabalho é feito de acordo com a orientação do magistrado responsável pelo juizado. “Nós somos como auxiliares diretos dos juízes. Elaboramos as minutas e enviamos para o juiz para que ele faça as correções e aprovações, e aprendemos muito no processo. É importante lembrar que juiz leigo não profere decisão, só auxilia. A decisão é sempre do juiz”, reforça a advogada, que atua na Central de Juízes Leigos do Fórum de Cuiabá.

“O projeto é todo composto por juízes leigos que trabalham remotamente nos juizados de todo o Estado. Então, se a comarca possui uma grande demanda de processos a serem sentenciados, os juízes leigos são vinculados a ela para empreender agilidade na Justiça, atuando na produção de minutas de sentença. Os juízes leigos são o motor do projeto e se tornaram figuras extremamente importantes para o TJMT”, concluiu a juíza auxiliar.
Mel Mendes
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