CNJ define novas diretrizes para a edição de 2025 do Ranking da Transparência
O
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou as mudanças nos critérios de
avaliação do Ranking da Transparência do Poder Judiciário para a edição de
2025. A Portaria CNJ nº 406/2024 apresenta as novas diretrizes, destacando a
inclusão de aspectos relacionados às ações de acessibilidade promovidas pelos
tribunais brasileiros.
O
Ranking da Transparência, que chega à sua oitava edição, avalia a qualidade das
informações disponibilizadas pelos órgãos do Judiciário à sociedade, com o
objetivo de incentivar uma comunicação mais clara, transparente e padronizada
com os cidadãos. A classificação, dividida em seis categorias, revela a
pontuação alcançada por cada órgão. As categorias são: Justiça Estadual,
Federal, Trabalho, Militar Estadual, Eleitoral, Tribunal Superior e Conselho.
Assim
como em 2024, a verificação das informações será realizada pelo CNJ entre os
meses de abril e maio, com a divulgação do resultado preliminar prevista para
junho. Os órgãos terão a oportunidade de contestar a avaliação. Na edição de
2025, serão entregues certificados aos órgãos que atenderem integralmente aos
critérios estabelecidos.
O
novo regulamento também introduziu novos itens e ajustes na redação. O
questionário que dará base ao Ranking agora inclui perguntas como: “O tribunal
informa a possibilidade de interposição de recurso contra o indeferimento de
pedido de acesso à informação, com indicação de prazo, condições para
interposição e autoridade competente para sua apreciação?”, “O órgão
disponibiliza o planejamento das ações de acessibilidade?” e “O órgão apresenta
relatório anual de ações de acessibilidade?”.
Os
itens avaliados no Ranking estão organizados em 10 temas: Gestão, Audiências e
Sessões, Serviço de Informação ao Cidadão, Ouvidoria, Tecnologia da Informação
e Comunicação, Gestão Orçamentária e Financeira, Licitações, Contratos e
Instrumentos de Cooperação, Gestão de Pessoas, Auditoria e Prestação de Contas,
e Sustentabilidade e Acessibilidade.
Serão
avaliados também aspectos como a estrutura remuneratória dos membros da
magistratura, cargos efetivos, cargos em comissão e funções de confiança. Além
disso, será analisado se o tribunal possui a Tabela de Lotação de Pessoal
(TLP), com a relação de todas as unidades administrativas e judiciárias,
incluindo nomes dos servidores, cargos efetivos, comissionados e funções
ocupadas.
A avaliação será realizada pelo CNJ, que verificará se os dados publicados pelos tribunais e conselhos estão de acordo com os critérios estabelecidos pela Portaria e com as orientações gerais do glossário. O resultado final do Ranking da Transparência do Poder Judiciário é divulgado preferencialmente em agosto de cada ano e é utilizado para a concessão do Prêmio CNJ de Qualidade.
Agência CNJ de Notícias
Assessoria
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT
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