Diagnóstico sobre Acessibilidade e Inclusão no Judiciário dá direcionamento para maior inclusão
O diagnóstico sobre
acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência no Poder Judiciário foi
apresentado durante o Seminário de Pesquisa Empírica Aplicada às Políticas
Judiciárias, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na quarta-feira (19 de
fevereiro). O Tribunal de Justiça de Mato Grosso foi um dos 94 tribunais que
tiveram sites e sistemas analisados na pesquisa.
“Um dos objetivos da
pesquisa foi traçar um diagnóstico para compreensão do nível de inclusão e
acessibilidade no Judiciário. A partir dos resultados, os tribunais e o CNJ
passam a ter insumos para validar ou reavaliar medidas adotadas”, explicou a
desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, presidente da Comissão de
Acessibilidade e Inclusão do Poder Judiciário de Mato Grosso (PJMT) e vice-presidente
do TJMT.
A pesquisa, prevista na
Resolução CNJ n.º 401 de 2021, foi realizada pelo Departamento de Pesquisas
Judiciárias do CNJ em parceria com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD). O levantamento mapeou e avaliou a gestão da
acessibilidade e a inclusão em serviços utilizados por operadores do Direito e
cidadãos com deficiência.
Os resultados foram
demonstrados a partir de entrevistas, análise de sistemas e sites do Poder
Judiciário e aplicação de questionários online. Participaram do estudo
servidores e magistrados com deficiência, advogados, defensores públicos,
membros do Ministério Público e cidadãos que acessaram a Justiça nos últimos
três anos.
“Tenho como missão auxiliar
na criação de mecanismos para acessibilidade e inclusão no Poder Judiciário de
Mato Grosso. Durante minha atuação como presidente da Comissão de
Acessibilidade e Inclusão do PJMT temos trabalhado para promover ações nesse
sentido e também para avançarmos sempre”, destacou a desembargadora Nilza
Maria.
Avanços
Um dos avanços apontados
pelo Diagnóstico sobre acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência no
Poder Judiciário está relacionado aos recursos comunicacionais e digitais, como
sites adaptados; portais com oferta de serviços com recursos de acessibilidade,
audiodescrição em vídeos ou eventos; matérias de comunicação em formatos
acessíveis e materiais impressoras, sinalizações e documentos em braile.
Conforme o diagnóstico, 62,2% dos 94 portais de tribunais e conselhos estão conforme os padrões de acessibilidade. A pesquisa apontou que os recursos mais avançados são de natureza de tecnologia da informação.
Acesse o Diagnóstico sobre Acessibilidade e Inclusão da Pessoa com Deficiência no Poder Judiciário.
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT
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