Mais agilidade: Corregedoria trabalha em conjunto com polícias para dinamizar termo circunstanciado
O Poder
Judiciário de Mato Grosso, junto com as polícias Civil e Militar, está
trabalhando para promover a automação dos Termos Circunstanciados de Ocorrência
(TCOs), de tal forma que o policial que atender à ocorrência tenha condições de
lavrar o termo e, já no momento do atendimento, intimar tanto a vítima como o
suposto autor do fato para participarem de uma audiência preliminar.
Para
tratar do assunto, se reuniram o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da
Justiça, João Filho de Almeida Portela, o juiz do Juizado Criminal de Várzea
Grande, Hugo José Freitas da Silva, a juíza coordenadora dos Cejusc dos
Juizados Especiais, Viviane Brito Rebello, o tenente-coronel Sízano Attir de
Oliveira Barbosa, coordenador do Termo Circunstanciado da Polícia Militar, e
servidores do Poder Judiciário. A reunião foi realizada no dia 6 de março
(quinta-feira), na sala de reuniões da Corregedoria.
O Termo
Circunstanciado de Ocorrência é um documento que registra infrações penais de
menor potencial ofensivo, ou seja, os crimes que tenham pena máxima cominada em
até dois anos ou multa, como os crimes de lesão corporal leve, por exemplo. A
lei dos Juizados Especiais, Lei 9.099/95 prevê que a autoridade policial que
tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará
imediatamente ao juizado, com o autor do fato e a vítima.
A
automação do sistema permite maior agilidade no procedimento e celeridade na
prestação jurisdicional, na medida em que otimiza o trabalho do Poder
Judiciário. Da forma tradicional, como é realizado atualmente, o policial lavra
o Termo Circunstanciado em papel. Ao chegar no Juizado Especial, esse
procedimento é autuado e os mandados são expedidos para que o oficial de
justiça notifique as partes para participarem da audiência.
Com
um aparelho celular, o policial vai acessar o sistema, lavrar o termo de
ocorrência, intimando tanto a vítima quanto o autor sobre a data e o horário da
audiência.
“Estamos
trabalhando para implementar esse sistema o mais breve possível para permitir
que os termos circunstanciados tramitem de forma mais célere, possibilitando
que o Judiciário dê uma resposta mais rápida para a sociedade”, destacou o juiz
João Portela.
O juiz
Hugo Freitas destaca que, além da economia de tempo, a automação dos termos
circunstanciados vai permitir maior êxito das audiências preliminares, na
medida em que as partes já sairão devidamente intimadas da data e horário da
audiência, ali mesmo no local dos fatos.
O desafio da equipe de técnicos do Judiciário é promover ajustes no sistema para permitir a integração do novo sistema com o Processo Judicial Eletrônico (PJe), gerando as audiências de forma automática.
Descrição
das imagens: fotografia colorida mostrando uma mesa em formato de U, ao centro
o magistrado João Portela, coordenador da reunião. Nas bordas estão sentados os
demais participantes, magistrados e servidores.
Assessoria de Comunicação
CGJ-MT
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