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 11/04/2025   11:00   

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Equipes multidisciplinares do TJMT participam em peso de pesquisa do Conselho Nacional de Justiça

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) é o segundo tribunal estadual do país que mais participou do Diagnóstico da Atuação das Equipes Multidisciplinares nas unidades judiciárias, um relatório resultado de uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que tem como objetivo principal apresentar dados acerca do perfil, das condições gerais de trabalho, das atividades desempenhadas, das articulações traçadas e dos desafios que envolvem o trabalho das (os) profissionais que atuam nas equipes multidisciplinares vinculadas aos tribunais de justiça dos estados. Clique aqui para conferir o relatório na íntegra.

As equipes multidisciplinares, compostas por médicos, psicólogos, assistentes sociais,  pedagogos, são grupos de servidores responsáveis por atender pessoas em situação de vulnerabilidade que figuram como partes em ações judiciais ou demais serviços do Poder Judiciário. O diagnóstico é inédito ao tratar sobre essas equipes dos tribunais e, nesse sentido, as informações são exploradas de modo a conhecer uma realidade de trabalho que envolve intenso contato com temas sensíveis e pessoas em situação de vulnerabilidade social ou vítimas de violência, que demandam atenção especial e qualificada ao acessar os serviços da Justiça.

A pesquisa, coordenada pela conselheira do CNJ, Renata Gil, foi aplicada com perguntas abertas e fechadas a magistrados (as) que se utilizam dos serviços das equipes multidisciplinares e aos profissionais que compõem essas equipes.

Em todo o país, responderam aos questionários 671 juízes (as) e 2.665 profissionais das equipes multidisciplinares que atuam na Justiça estadual. Foram encaminhados e-mails por mala direta para 10.147 unidades judiciárias, abrangendo todo o ramo de Justiça, excluídas apenas as varas exclusivas que não possuem pertinência com a temática, como, por exemplo, varas de falência ou de execução fiscal.

As perguntas e os problemas contemplados na pesquisa foram: número de profissionais das equipes multidisciplinares em cada tribunal; demanda de processo a cada profissional e ações extrajudiciais/trabalho em rede; tempo de resposta e cumprimento de prazos; rotatividade e adoecimento no trabalho.

Para a coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário (Cemulher-MT), desembargadora Maria Erotides Kneip, a grande participação das magistradas e dos magistrados, das servidoras e dos servidores demonstra a qualificação desses profissionais. “Eu fiquei impressionada com a enorme adesão à pesquisa do CNJ. Isso mostra que nossos técnicos estão atentos às pesquisas e querendo melhorar, significa que eles estão sendo formados e que estão respondendo ao que nós pensamos”, elogia. 

Celly Silva

Coordenadoria de Comunicação do TJMT

imprensa@tjmt.jus.br

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