Juiz promove acordos e encerra processos antigos no Juizado Especial de Cuiabá
Com o objetivo de agilizar o andamento das ações e
contribuir com as metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que
supervisiona e orienta os tribunais brasileiros, o juiz Jamilson Haddad Campos,
do 3º Juizado Especial Cível de Cuiabá (Gabinete 2), tem conduzido pessoalmente
audiências de conciliação em processos com tramitação prolongada.
Um dos casos encerrados tramitava desde abril de
2016. Era uma ação de cobrança de dívida de condomínio (processo nº
8028001-14.2016.8.11.0001). Durante a audiência, a parte que devia pediu um
prazo de 48 horas para apresentar uma proposta de pagamento. As partes chegaram
a um acordo e a dívida foi paga totalmente.
Em outro processo, iniciado em dezembro de 2021 (nº
1048807-19.2021.8.11.0001), a conciliação envolveu dinheiro bloqueado pela
Justiça por meio do Sistema Sisbajud - que é o Sistema de Busca de Ativos do
Poder Judiciário, utilizado para localizar e bloquear valores em contas
bancárias. As partes chegaram a um acordo: quem cobrava a dívida aceitou
receber R$ 10 mil como valor final, e o restante do dinheiro bloqueado será
liberado para a parte devedora.
O caso mais recente foi o processo nº
1078658-98.2024.8.11.0001, iniciado em novembro de 2024. As partes entraram em
acordo sobre uma dívida de R$ 34.850,90, e o juiz homologou o entendimento
entre elas, encerrando o processo de forma definitiva.
Segundo o magistrado, a busca por soluções
pacíficas deve ser uma prática constante do Judiciário. Ferramentas como a
conciliação, a mediação e a justiça restaurativa ajudam a resolver conflitos de
forma mais rápida, próxima das pessoas e com melhores resultados para todos os
envolvidos.
Os Juizados Especiais Cíveis foram criados para tratar de causas consideradas mais simples, como cobranças, acidentes de trânsito e contratos. Atendem processos de até 40 salários mínimos e, em casos de até 20 salários mínimos, não é necessário contratar advogado. A proposta desses juizados é tornar a Justiça mais acessível, com menos burocracia e decisões mais rápidas.
Alcione dos Anjos
Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT
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