TJMT sobe seis posições no ranking de Sustentabilidade do Conselho Nacional de Justiça
O Tribunal de Justiça de Mato
Grosso (TJMT) alcançou a 13ª colocação no Índice de Desempenho da
Sustentabilidade (IDS), disposto no 9º Balanço da Sustentabilidade do Poder
Judiciário, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que apresenta
dados referentes ao ano-base de 2024. O resultado destaca o progresso do Poder
Judiciário Estadual em diversas áreas, incluindo ações ambientais, inclusão
social, acessibilidade e qualidade de vida. Com uma pontuação de 68,5% IDS, o
TJMT subiu seis posições em relação ao ano anterior e alcançou a terceira
posição entre os tribunais de médio porte.
Desempenho do TJMT
Ao analisar o desempenho do TJMT
nos 14 indicadores que compõem o IDS 2024, o Tribunal se destacou
significativamente em diversas áreas, comparado aos demais tribunais estaduais.
Os melhores resultados da instituição foram alcançados no percentual de
servidoras em cargos de chefia e conquistou o 4º lugar na Justiça Estadual.
Nesse indicador, com 63,3% de servidoras em funções de liderança, o Tribunal
garantiu a 6ª melhor posição entre todos os tribunais avaliados no país. Além
disso, o TJMT obteve o 5º lugar, entre os tribunais estaduais, nos indicadores
de consumo de água por metro quadrado e gastos de transporte por área de
jurisdição, reforçando seu compromisso com a gestão eficiente e sustentável dos
recursos.
O coordenador do Núcleo de Sustentabilidade do
TJMT, desembargador Rodrigo Roberto Curvo, afirmou que o tribunal
mato-grossense está construindo um Judiciário que julga, mas também lidera pelo
exemplo, contribuindo ativamente para um futuro mais sustentável e justo para
todos os mato-grossenses.
“Este expressivo avanço, subir seis posições no
ranking nacional da Sustentabilidade, atingindo agora a 13ª colocação, reflete
o comprometimento coerente e articulado do Tribunal com a agenda ambiental.
Significa que nosso esforço coletivo, pautado em ações concretas como a redução
consciente no uso de recursos naturais, adoção de práticas sustentáveis na
gestão institucional e ações efetivas de compensação ambiental, está gerando
resultados reconhecidos pelo CNJ. Mais do que um ganho de posições, esse
desempenho traduz nossa convicção de que o Judiciário deve liderar a
transformação socioambiental no estado, inspirando outras instituições e
contribuindo para a qualidade de vida das futuras gerações”, disse o magistrado
TJMT em total alinhamento à
agenda sustentável
A agenda da
sustentabilidade no Tribunal de Justiça de Mato Grosso está completamente
alinhada à Resolução do CNJ e avança em todas as comarcas. O desembargador
frisou que a instituição reafirma, de maneira contínua e concreta, seu
compromisso com o aprimoramento dos indicadores de Sustentabilidade, com
especial atenção à melhoria do Índice de Desempenho da Sustentabilidade (IDS).
PSL
Comarcas
No início de 2025 foi
instituído o ‘Projeto PLS Comarcas’, iniciativa coordenada pelo Núcleo de
Sustentabilidade e voltada ao fortalecimento da gestão do Plano de Logística
Sustentável (PLS) em todas as unidades judiciais do Estado.
A gestora-geral do
Núcleo de Sustentabilidade, Jaqueline Bagão Schoffen, explicou que o PSL
Comarcas adota uma metodologia estruturada e contempla quatro etapas. A
primeira é a apresentação dos indicadores socioambientais monitorados
institucionalmente às comarcas como o consumo de energia
elétrica e água, uso de papel, quantidade de impressoras, consumo de copos
descartáveis, frota de veículos, consumo e gasto de combustível, além de
despesas com manutenção dos veículos. “Os indicadores permitem uma avaliação
integrada e crítica da gestão de recursos e serviços, orientando práticas
sustentáveis e a otimização do consumo”.
A segunda etapa é o estímulo
à elaboração e implementação de planos locais de ação, adequados às
especificidades de cada unidade judicial. Em seguida, a promoção de
treinamentos direcionados a servidores e colaboradores terceirizados, com foco
nos temas objeto de monitoramento e por último, o monitoramento contínuo dos
indicadores socioambientais, assegurando acompanhamento sistemático e
permanente.
A iniciativa
proporciona a padronização dos processos relacionados à Sustentabilidade,
garantindo maior uniformidade e eficácia na Gestão Socioambiental no âmbito do
Poder Judiciário mato-grossense. Dessa forma, contribui de maneira decisiva
para o atendimento aos critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), bem como para o aprimoramento do desempenho das comarcas nos
indicadores avaliados pelo Prêmio CNJ de Qualidade.
“O Projeto Piloto foi
implementado entre fevereiro e maio deste ano no contexto do Plano de Arrancada
do biênio 2025/2026 e abrange as Comarcas de Chapada dos Guimarães, Cuiabá,
Jaciara, Juscimeira, Poconé, Rondonópolis e Várzea Grande, além do Complexo dos
Juizados Especiais. A experiência visa estabelecer modelo padronizado e eficaz
de gestão da sustentabilidade local. Temos como previsão de expansão gradual
para as demais comarcas, o final de 2026”, afirmou Jaqueline.
Indicadores e novas metodologias
A nona edição do Balanço da
Sustentabilidade do Poder Judiciário foi marcada pela inclusão de indicadores
de Equidade e Diversidade (Resolução CNJ nº 550/2024) na composição da nota dos
tribunais, sinalizando que esses critérios, assim como a descarbonização,
passarão a ser gradualmente parte da avaliação de desempenho institucional.
O novo modelo de apuração do IDS
2025 incorporou quatro indicadores inéditos: consumo de energia elétrica por
metro quadrado, consumo de água por metro quadrado, percentual de servidoras em
cargos de chefia e percentual de desembargadoras promovidas por merecimento.
Além disso, houve revisão na metodologia de dois indicadores já existentes:
consumo de energia elétrica per capita (que agora deduz a energia injetada) e
gastos com transporte em relação à área de jurisdição.
Essas revisões metodológicas, que
passaram a considerar a área edificada dos imóveis para o consumo de energia e
água, e a extensão territorial para os gastos com transporte, representam um
avanço significativo. Tais ajustes conferem maior equidade à análise dos
indicadores de desempenho, corrigindo distorções anteriores e atendendo a
antigas reivindicações de tribunais como o TJMT, que possui grande extensão
territorial e diversos prédios.
Equidade
Os indicadores relacionados ao
eixo de Equidade, que monitoram o percentual de servidoras em cargos de chefia
e o percentual de desembargadoras promovidas por merecimento, são um destaque
importante. Agora, eles exigem atenção efetiva dos tribunais, tornando-se
ferramentas indutoras de ações concretas para promover a equidade de gênero no
Poder Judiciário.
O TJMT foi um dos primeiros
tribunais do país a implementar a resolução para aumentar a representatividade
feminina nos cargos de cúpula do Poder Judiciário. Em 2024, o Tribunal
apresentou 63,3% de servidoras em cargos de chefia, ficando na 4ª colocação
entre os tribunais de justiça e em 6º entre todos os tribunais do país para o
indicador ‘Percentual de Servidoras em Cargos de Chefia’, que compôs o IDS 2024
do CNJ.
Além disso, também foi o primeiro
tribunal do país a cumprir a determinação do CNJ sobre a lista composta
exclusivamente por candidatas juízas na concorrência ao cargo de
desembargadora. Em 2024, a instituição possuía 33% de desembargadoras
promovidas por merecimento, representando o 6º maior percentual da Justiça
Estadual.
Marcia Marafon
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
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