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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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14.09.2020 07:39

Juíza Maria Rosi comemora 22 anos de trabalho para a justiça mato-grossense
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"O único legado que eu quero deixar é a força do exemplo" é assim que a juíza titular da 8º Vara Criminal de Cuiabá, Maria Rosi de Meira Borba, celebra seus 22 anos de magistratura que são comemorados no dia 14 de setembro. A magistrada atuou como advogada por quase uma década e também no Ministério Público de Goiás, até ser chamada pela Justiça mato-grossense em 1998.
 
Para a juíza, a magistratura é uma vocação e um sonho de infância realizado. "Eu nasci para isso e tenho plena consciência. Antes de ser juíza fui promotora de justiça, advogada e só me encontrei de verdade na magistratura. Especialmente na justiça criminal. Gosto do que faço e sei que estou cumprindo um papel muito importante. Certamente faço esse trabalho com a toda minha alma e com meu coração e nunca deixei que isso se perdesse ao longo do tempo", pontuou.
 
De origem simples, a realidade fez com que deixasse o sonho adormecido. Nascida em Maringá (PR), foi criada em Tocantins (TO), antes da divisão do Estado de Goiás. Estudou em escola pública na maior parte do tempo. No ensino médio foi para uma escola privada e já no primeiro vestibular conquistou uma vaga no curso de Direito, na Universidade Federal de Goiás (UFG).
 
A juíza explicou que vivenciou muitas mudanças na estrutura do Poder Judiciário ao longo dessas duas décadas de atuação. "Hoje há pontos importantes de avanços na nossa Justiça, por exemplo, a própria estrutura que é que essencial para nosso trabalho - com melhores computadores, formas de armazenamento. Temos desafios pela frente, como a demanda de trabalho, mas vejo que estamos caminhando", disse.
 
A magistrada explicou por fim, que espera deixar um exemplo bonito a ser seguido de honestidade e dignidade. "Quando eu não estiver mais na justiça, que eu seja lembrada como uma pessoa digna, decente e que em momento algum durante toda a trajetória deixou de ouvir e de sentir para depois julgar o fato criminoso", comentou.
 
Ulisses Lalio
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br