Enquete
Fechar
Enquetes anteriores

Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

14.02.2020 15:34

Judiciário investe em tecnologia e amplia medidas de segurança a partir de segunda-feira
Compartilhe
Tamanho do texto:
 Para garantir mais segurança para magistrados, servidores, advogados e o público em geral, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso e as comarcas de Entrância Especial contarão com mais dois recursos tecnológicos de segurança. Além do TJ, as comarcas de Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande e Sinop, contarão com pórticos (portas detectoras de metal) e aparelhos de raio x. As novas medidas de segurança começam a funcionar a partir de segunda feira e estarão localizadas na entrada principal dos prédios. 
 
Assim, todos aqueles que frequentarem essas unidades judiciárias, obrigatoriamente, terão que passar pelos sistemas. A medida está disposta na portaria 291/2019 expedida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata da política e do sistema nacional de segunda do Poder Judiciário brasileiro.
 
Segundo o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, as medidas, além de ateder à determinação do Conselho, têm como objetivo primordial garantir a segurança daqueles que frequentam os espaços judiciários. O magistrado ressalta ainda que diariamente são verificadas milhares de pessoas visitando esses locais e, por isso, acredita ser imprescindível o cumprimento da resolução do CNJ.
 
“O Poder Judiciário preza pela segurança das pessoas que frequentam os fóruns e o TJ. Quando as pessoas visitam um local público, elas querem ter a certeza que ali a vida, que é o bem maior, e os objetos estão seguros. Por isso, os novos equipamentos vão garantir a segurança das pessoas que frequentam os espaços judiciários, como a população em geral, advogados, magistrados e servidores.”
 
O tenente-coronel Murilo Franco de Miranda, integrante da Coordenadoria Militar do TJMT, ressalta que para garantir essa segurança faz-se necessário, durante a inspeção, reter os objetos que na prática representem uma ameaça para a atividade do Poder Judiciário como armas ou objetos pontiagudos que em uma audiência, atendimento ou reunião possam causar algum tipo de lesão.
 
As medidas de segurança que estamos adotando respeitam, acima de tudo, a dignidade da pessoa humana, os direitos fundamentais do cidadão. Claro que quando for constatada a presença de algum material suspeito, a gente vai convidar para que a pessoa mostre o objeto tendo em vista que esse produto já foi visualizado no equipamento de raio x. O agente de segurança, dentro do conhecimento e experiência que detém, já vai entender que aquilo é algo suspeito. A pessoa terá a oportunidade de mostrar e explicar porque está portando aquele volume. Acreditamos que os convidados tranquilamente farão essa exposição.”
 
Ele explica ainda que os equipamentos são de alta tecnologia e utilizados em grandes empresas e em outra unidades do Judiciário brasileiro. A máquina de raio x, por exemplo, por ser portátil, pode ser transferida de um local para outro e não precisa de grande adequações na estrutura física. Ela também é eficiente ao mostrar os objetos dentro das bolsas com muita clareza. Já os pórticos detectores de metais têm alta sensibilidade, mostrando, inclusive, a região do corpo em que o metal se encontra.
 
Outras ações - Além do pórtico eletrônico e da máquina de raio x, desde o início da gestão 2019/2020, capitaneada pelo desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, foram implantadas, gradativamente, medidas de segurança. Dentre elas, o tenente-coronel Murilo Franco de Miranda ressalta as mudanças na estrutura de recepção das comarcas, para evitar o excesso de pessoas transitando.
 
“No Fórum Desembargador José Vidal, em Cuiabá, por exemplo, havia um excesso de pessoas circulando desnecessariamente, de modo que vimos a essencialidade da mudança do layout físico do local. Lá, nós estabelecemos novos parâmetros de acesso e reduzimos a circulação e o acesso desnecessários de pessoas em quase 400 pessoas por dia. Então, isso significa mais tranquilidade para o jurisdicionado e para as pessoas que trabalham no local.”
 
Além disso, o militar aponta ações como recolhimento sistemático de armas de fogo apreendidas nos processos e o envio para destruição pelo exército, bem como a instalação de câmeras de seguranças nas comarcas.
 
Keila Maressa/ Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
(65) 3617-3393/3394