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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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16.02.2021 13:41

Mentoria em planejamento estratégico busca melhores resultados para comarcas do Poder Judiciário
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Há muitos anos o planejamento estratégico vem ajudando o Judiciário mato-grossense a melhorar a qualidade dos serviços entregues à população. Identificar em que serviços precisa melhorar, conhecer os pontos fortes e avaliar as condições de melhorias são ações que integram o cotidiano de uma instituição preocupada com seus clientes e com as inovações que aparecem dia após dia. Nesse ano, uma ação implementada pela Escola dos Magistrados de Mato Grosso (Esmagis-MT), tende a impulsionar os resultados dos planejamentos nas unidades jurisdicionais.
 
Trata-se da Mentoria. Um processo de aceleração de determinada atividade por meio de acompanhamento feito por pessoa com experiência na área de atuação. Na prática, os magistrados fazem o curso de gestão cartorária e, dentre outras coisas, aprendem sobre a relevância e necessidade de fazer o planejamento estratégico para cada unidade. Em seguida, o professor e mentor, Jeverson Luiz Quintieri, acompanha os juízes-mentorados.
 
É nesse momento que são repassados os planos, ofertadas sugestões e apresentadas diretrizes até que a pessoa consiga, com autonomia, dar execução no planejamento. “O plano estratégico para a comarca é realizado a partir das próprias peculiaridades e características de cada unidade. Os resultados são melhorias e desenvolvimento. É o planejamento estratégico que dá diretrizes como missão e visão, por exemplo e também permite a análise crítica”, explica Quintieri.
 
Ele destaca ainda que ao final do trabalho a implementação do plano de ação trará melhorias gerenciais significativas para a unidade. “Isso, com certeza, irá se reverter em qualidade porque um dos objetivos do planejamento estratégico é o cliente, juntamente com processos de trabalho, inovação, financeiro e sustentabilidade, por exemplo. Todos esses objetivos estratégicos vão resultar em algo positivo não só para unidade judicial, como também para os jurisdicionados.”
 
Como a ação ainda é um laboratório, foram escolhidos cinco magistrados para participar. Dentre eles, Bruno César Singulani França, titular da comarca de Tapurah. Ele ressalta que a mentoria foi fundamental na avaliação quanto ao direcionamento da força de trabalho e remanejamento da vara. “A mentoria é extremamente válida porque o conhecimento do mentor, o juiz Jeverson, nos permitiu uma avaliação diferente da unidade. Isso representa ganho tanto para a vara quanto para a população, pois é por meio do modelo de trabalho adotado que é diminuído o desacerto na consecução dos trabalhos, permitindo otimizar os serviços de modo mais célere.”
 
França também explica que durante a mentoria foi realizado levantamento de quanto a unidade está produzindo e identificado qual o formato adequado de produção. Só então serão implementadas as melhorias. “Essas decisões durante a mentoria serão colocadas em prática a partir desse ano. Uma das coisas que já verificamos aqui é o canal de acesso dos cidadãos a unidade jurisdicional, seja pelo telefone, e-mail, site ou pelo whatsapp. Percebemos que precisamos aumentar os canais dos cidadãos para eles terem mais acesso à comarca e verificar os processos.”
 
A ideia da mentoria surgiu a partir de um estudo realizado na Universidade de Harvard em que foi detectado que as capacitações seguidas de um acompanhamento técnico garantem melhores resultados.
 
Veja AQUI o vídeo desta matéria.
 
Keila Maressa
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br