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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

21.05.2021 14:51

Justiça Comunitária e parceiros levam esperança às comunidades ribeirinhas de Porto Jofre
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Centenas de famílias ribeirinhas que vivem nas comunidades ao redor de Porto Jofre, localidade pertencente ao município de Poconé, ganharam um motivo para sorrir e para ter esperança. Isto porque, nesta quinta e sexta-feira (20 e 21/05), equipes do Justiça Comunitária, programa do Poder Judiciário de Mato Grosso, da Marinha do Brasil, da Ong Panthera e parceiros levaram serviços essenciais de saúde, justiça e cidadania, que dificilmente chegam até eles em razão do isolamento da região.
 
MarinhaO Capitão Tenente Marcos Vinicius Rodrigues Paulino conta que a Marinha, que é parceira há muitos anos do Justiça Comunitária, faz questão de estar presente em ações como esta.
 
"Estamos aqui em conjunto com o Tribunal de Justiça para realizar atendimentos odontológicos de urgência e emergência à população ribeirinha da comunidade de Porto Jofre. Em virtude da localidade estar distante dos centros urbanos, o sistema de saúde tem dificuldade de acesso a estas comunidades. Por isso, é muito importante a presença do navio aqui, que demonstra a preocupação do Estado para com a população ribeirinha”, destaca o capitão.
 
Além dos atendimentos odontológicos, ainda estão sendo oferecidas aulas de saúde bucal para as crianças e distribuição de medicamentos e kits de higiene dental.
 
ParceirosOutros parceiros também se juntaram à ação social, como: Detran (orientação infantil), INSS (seguro defeso, aposentadoria, benefícios etc), Secel (atividade infantil), Setasc (foto 3x4, segunda via de certidões e plastificação de documentos), Defensoria (parte de TI da ação) e Transporte TJ (Transporte das doações).
 
Educação - A estudante Eduarda Aparecida de Lima, de 9 anos, garantiu que adorou ter participado das atividades educativas do Detran, da Secretaria de Educação e da Marinha. "Aprendi sobre como devemos agir como pedestres, aprendi a fazer um brinquedo super legal e ainda ganhei balinha”, disse.
 
Para Eliseu Evangelista da Silva, da Ong Panthera, a oportunidade de fazer a diferença na vida de pessoas como Eduarda é o que torna iniciativas como esta tão importantes.
 
"Na pandemia, a gente se deparou com a intensa dificuldade dos ribeirinhos em se manter. E a chegada do Justiça Comunitária e dos parceiros foi essencial para que conseguíssemos realizar este trabalho de amparo e esperança junto a eles. Ficamos muito felizes em saber que estamos ajudando pessoas que realmente precisam”, finalizou.
 
Mariana Vianna/ Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
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