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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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15.06.2022 10:50

Monja Coen é a nova entrevistada do programa Magistratura e Sociedade
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“Onde é que nós ficamos bem? E não é ser só confortável não. Às vezes não é tão confortável, mas como é que podemos desenvolver a nossa capacidade humana de sabedoria, de compaixão, de ternura? Como é que podemos ser mais capazes de viver em harmonia entre nós? Talvez o significado da existência seja existir, mas existir em plenitude, não é de qualquer jeito. Não é deixando para depois.” A explicação é da monja Coen Roshi, entrevistada da nova edição do programa Magistratura e Sociedade, ao falar sobre para os internautas do YouTube do @tjmtoficial como nós podemos ser ainda melhor. 
 
Entrevistada pelo juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto, ela destacou ainda que quando uma pessoa percebe o que é bom para si, faz sentido para ela toda a existência. “Eu acho que o prazer da existência não é o prazer sensorial apenas, né? Existem prazer de alimento, de sexo, de poder, mas existe um prazer maior que é da piedade, da cura, da verdade e do caminho. Eu acho que é isso que realmente nos transforma propriamente e a nossa existência fica mais saborosa.”
 
Sobre o exercício da magistratura, a monja ressaltou que é importante que magistrados façam reflexões profundas dos casos que estão acompanhando para que possam tomar a decisão acertada. “Algumas vezes vão errar? Sim. Porque somos humanos. E se errou o que vai fazer? Só vai saber disso anos depois. Naquele momento parecia, tudo apontava para que esta pessoa fosse culpada, para que essa decisão fosse mais acertada. Anos se passam e você pode dizer assim: nossa, o que eu fiz naquela época? Mas, era só o que você podia ter feito porque era só o que estava nos autos. (...) Então, também somos limitados pela própria condição da legislatura, pela própria condição da posição do juiz.”
 
A monja Coen Roshi é missionária oficial da tradição zen-budista soto zenshu, com sede no Japão. Antes de se tornar monja, foi jornalista profissional. Como monja, teve sua formação inicial em Los Angeles, nos Estados Unidos, e completou o mestrado no mosteiro feminino de Nagoya, no Japão. Foi ordenada em 1983. É graduada como monja especial, hábil a ser professora de mosteiros, foi a primeira monja a ocupar a posição de líder das noviças.
 
Também foi a primeira mulher e a primeira pessoa de origem não japonesa a ocupar a presidência da Federação das Seitas Budistas do Brasil. Atualmente, é monja e mestra dos ensinamentos de Buda, escreve e dá palestras em todo o Brasil e em países como Papão, Portugal e Suíça. É autora de vários livros, dentre eles, A sabedoria da transformação, Zen para distraídos e 108 parábola orientais.
 
O programa já está no ar e pode ser acessado neste link. 
 
O programa Magistratura e Sociedade tem como objetivo inserir magistrados estaduais mato-grossenses no campo das ciências sociais como forma de apropriação de conteúdo social e humanitário.
 
Clique neste link e assista aos programa anteriores. 
 
Essa matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência. Imagem: Fotografia quadrada e colorida. Na lateral esquerda o ícone de play acompanhado do texto: /tjmtoficial. Na parte superior central o logo do Programa Magistratura e Sociedade e a foto da convidada: Monja Coen Roshi. Traz texto: Convidada: Monja Coen Roshi. Assista agora! 11º Episódio. Assina a peça o logo do Poder Judiciário de Mato Grosso.
 
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