Integrantes dos Pagliuca e Porfírio são condenados
A Justiça Estadual condenou cinco integrantes da organização criminosa especializada no tráfico interestadual de entorpecentes e que foi desbaratada pela Operação Mayhah, da Polícia Federal. A decisão engloba Hênio Porfírio de Campos Filho, Hênio Porfírio de Campos e sua mulher Conceição Neves de Campos, Adalberto Pagliuca Neto, e Antônia Keiliany Alves de Oliveira. As condenações dos cinco somam 64 anos e dois meses de prisão e 7.500 dias-multas.
A decisão é da juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Vara Especializada Contra o Crime Organizado de Cuiabá. Quanto aos demais acusados pelo Ministério Público Estadual, a magistrada acolheu aos pedidos dos acusados para aguardar resultado da correição parcial interposta junto à Corregedoria-Geral da Justiça. São eles: Joelson Alves da Silva, Elaine Cristina Pagliuca, Regis Aristides Pagliuca e Regina Célia Pagliuca.
Segundo denúncia do MPE a organização criminosa atuava a partir da faixa de fronteira entre Brasil e Bolívia e fazia do município de Porto Esperidião (MT) e localidades vizinhas o centro de envio de drogas ilícitas.
O centro de distribuição encaminhava carregamentos de entorpecentes para receptadores/traficantes espalhados por diversos Estados, especialmente para Minas Gerais, Piauí, Ceará, Pará, Tocantins e Maranhão.
Condenações: Hênio Porfírio de Campos Filho foi condenado a 25 anos e 8 meses e 2.600 dias-multas, em regime fechado. Hênio Porfírio de Campos, Conceição Neves de Campos e Adalberto Pagliuca Neto a 11 anos e 8 meses e 1.400 dias-multas em regime fechado e Antônia Keiliany Alves de Oliveira a 3 anos e seis meses e 700 dias-multas.
Nestes autos, o MPE ofereceu denúncia contra 52 réus sendo que, com relação aos demais, os processos foram desmembrados.
Sandra Pinheiro Amorim
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