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 06/10/2021   07:51 

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“Agora ficou mais fácil trabalhar”, dizem usuários do PJe

As melhorias implantadas desde janeiro deste ano pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que garantiram a estabilização do Processo Judicial Eletrônico (PJe), resultaram na redução significativa do número de chamados abertos para a Central de Atendimento da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI). Usuários e usuárias que utilizam o sistema diariamente sentem na prática os benefícios, entre eles, a agilidade na performance.
 
A instabilidade do PJe havia sido provocada pelo expressivo aumento do número de acessos, que passou de 5.243.993 em 2019 para 37.220.886 em 2021 (até a data de hoje). Isso demonstra o volume de trabalho a ser desempenhado pela Justiça estadual para manter um sistema estável, como o que se tem hoje.
 
Em fevereiro de 2021 foram registrados 548 chamados para solucionar questões vinculadas à instabilidade do sistema, em nível especialista. Em maio deste ano esse número caiu para 391 chamados e em setembro, 266.
 
Todo o trabalho desenvolvido pela Presidência do Tribunal e a Coordenadoria de Tecnologia da Informação impactou diretamente na vida de operadores e operadoras do Direito, bem como de servidores e servidoras que utilizam o PJe em sua atividade diária.
 
É o caso da servidora do Ministério Público de Mato Grosso Ana Paula Teodoro Ninomiya, chefe do Departamento de Expedientes na sede da Procuradoria Geral de Justiça, em Cuiabá. O setor funciona como protocolo, recebe expedientes e faz a distribuição dos processos judiciais da Segunda Instância aos procuradores, bem como processos administrativos e extrajudiciais. Por dia, a Procuradoria de Justiça recebe em média 300 processos do Tribunal de Justiça, todos na plataforma eletrônica.
 
Ana Paula sentiu a diferença para melhor após a estabilização do sistema. “A lentidão no PJe dificultava o exercício funcional em todos os aspectos porque os processos eram distribuídos com mais lentidão. Agora está muito mais ágil, a celeridade é inegável. Fora outros problemas que foram resolvidos, como a rapidez para entrarmos nas caixas, como a de entrada, e ali movimentar os processos, alternar entre páginas. A dedicação desse trabalho do TJ realizado com o PJe foi excelente, tudo ficou mais célere e reflete para toda a sociedade nos serviços prestados pelo Ministério Público”, comenta Ana Paula.
 
A advogada Andressa Caroline Trechaud utiliza o PJe para atender clientes em várias comarcas do Estado. Uma das dificuldades que ela relata, antes das melhorias, é com relação à permissão para copiar e colar o número inteiro do processo para pesquisa. Essa foi uma das sugestões que ela fez ao abrir chamado para a Central de Atendimento. “Parece algo irrelevante, mas quem utiliza o sistema diariamente percebe a diferença e agiliza muito o trabalho. Nós que lidamos com contencioso de volume, com grandes empresas, precisamos dessa celeridade. Parabéns a todos pela eficiência, [o sistema] está excelente”, afirma.
 
Quem também sentiu grande diferença com a estabilização do PJe foi o servidor da Vara Única da Comarca de Campinápolis (a 658 km a leste de Cuiabá) Aurélio Hamon Sttefano Lima Borges. Um dos ganhos, segundo ele, é a celeridade. “Hoje a gente consegue trabalhar o dia inteiro sem o sistema cair ou sem ter alguma intercorrência. A melhoria é perceptível, sem comparação. Com o sistema estável aumenta a produtividade porque conseguimos analisar mais processos”, relata.
 
A estabilização do Processo Judicial Eletrônico (PJe) foi uma das prioridades do Tribunal de Justiça de Mato Grosso neste ano de 2021, por determinação da presidente, desembargadora Maria Helena Póvoas.
 
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Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
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