Nosso Judiciário: alunos da Fasipe Cuiabá conhecem funcionamento do Tribunal de Justiça

A recepção da turma foi feita pelo técnico judiciário, Neif Ferguri, que falou sobre a composição em primeiro e segundo grau da instituição e a criação do órgão especial da corte. Na sequência, eles puderam assistir à parte da sessão de julgamentos da 1ª Câmara de Direito Público, presidida pelo desembargador Márcio Vidal.
A visita foi encerrada no instituto de memória onde o desembargador Marcos Machado se reuniu com os estudantes.

Ainda no início, em 1994, trabalhou na cidade de Sorriso (397 km da Capital) quando essa ainda era abastecida com energia a motor e contabilizava apenas 18 mil habitantes. “Tudo o que você pode imaginar que um promotor de justiça pode fazer dentro das suas atribuições constitucionais, eu fiz mais um pouco”, disse.
De toda a sua experiência na área do Direito, a mensagem que o desembargador procurou deixar como legado aos estudantes visitantes foi a importância da busca ativa e constante por conhecimento.
Ele frisou que o status da universidade, tendo renome ou não, não é um fator decisivo e garantidor de sucesso na carreira. “A maior parte da responsabilidade da aquisição de conhecimento cabe a vocês. Explorem os professores e o que eles têm a passar, mas sempre busquem mais”.

“O que eu tirei dele e adotei para a vida é a certeza de que a faculdade não faz, de maneira nenhuma, o profissional. Ela mostra o caminho”.
O primor pelo estudo, pela pesquisa e a busca diária pelo conhecimento sempre o acompanharam nos 30 anos de dedicação ao Direito. Atualmente, contabiliza sete especializações, dois mestrados e um doutorado. Continua seus estudos em outros cursos e se dedica à leitura e ao estudo de obras de outros campos do conhecimento, como a Filosofia e a Sociologia.

Atividade extraclasse - A visita ao tribunal conta como hora/aula aos discentes, que receberão certificado emitido pela Coordenadoria Judiciária. A diretora do departamento, Nilda Ferreira, fez um abordagem sobre como são escolhidos os desembargadores que compõem o pleno e as seções, câmaras e coordenadorias que formam o órgão.
Nilda destacou as vantagens na adoção do Processo Judicial eletrônico (PJe) e a digitalização de todos os processos. “O sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça trouxe mais agilidade, transparência, eficiência, economia e praticidade ao trabalho”, avaliou.
Além da visita, os acadêmicos receberam um glossário jurídico, que é revisado anualmente, para contribuir com os estudos.
O professor e coordenador do curso de Direito da Fasipe, Gabriel Caldas, elogiou o programa e a iniciativa do Judiciário de se aproximar da comunidade. “Esse programa é maravilhoso, por que ele dá essa possibilidade dos acadêmicos conhecerem a estrutura de que eles vão fazer parte. Saber onde está, como está, qual a dinâmica é essencial para a vida profissional deles”, disse.
O aluno do segundo semestre, Rafick Riyuudi, agradeceu a possibilidade do contato com o Poder Judiciário. “Ter esse acesso com pessoas que tanto admiro e respeito, ao lado de professores excelentes, é inefável. Não teria palavras para descrever essa oportunidade”.
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Desembargador Marcos Machado fala aos presentes. O magistrado está em pé, ladeado pela diretora Nilda Ferreira e professor Gabriel Caldas. Ele veste camisa cinza claro e terno de cor chumbo e as mãos estão entrelaçadas na frente. Segunda imagem: estudantes estão em pé, no espaço memória e observam a exposição do desembargador. Terceira imagem: fotografia em plano aberto, mostrando ao fundo os academicos. Em primeiro plano aparece uma esculta em metal da deusa Themis. Quarta imagem: fotografia mostrando o desemgarbador ao centro, ladeado pelos estudantes.
Adellisses Magalhães/ fotos: Ednilson Rodrigues
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