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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

09.04.2015 17:40

Autoridades prestigiam palestra de Maria da Penha
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Representantes do Poder Judiciário, Ministério Público do Estado e Defensoria Pública, que estiveram em Barra do Garças para participar da palestra proferida por Maria da Penha Maia Fernandes, elogiaram a iniciativa da Rede de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar, pela iniciativa de levar informação à população sobre a importância de denunciar a violência contra a mulher.
 
Para a responsável pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cemulher) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, eventos como o realizado em Barra do Garças são muito importantes para levar conhecimento ao público acerca da importância da lei. “Esta é uma lei muito significativa para todas as mulheres. O exemplo de luta de Maria da Penha acabou servindo de encorajamento para que as mulheres passassem a denunciar a violência que existe dentro dos lares”.
 
O procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, parabenizou o trabalho realizado pela Rede de Enfrentamento pela defesa dos direitos da mulher. “Para o Ministério Público essa luta é importantíssima. É uma ideologia nossa, de atender melhor o cidadão, de defender de forma intransigente aquelas categorias mais vulneráveis. Infelizmente ainda existe muita violência contra a mulher. O Brasil está entre os 10 países que mais praticam homicídio contra mulher e com certeza a grande maioria desses homicídios é em decorrência da violência doméstica, da violência de gênero, do não respeito ao outro”.
 
A defensora pública Lindalva de Fátima Ramos afirma que a realidade da violência doméstica hoje em Barra do Garças é diferente da que existia em 2011, quando o trabalho da Rede de Enfrentamento teve início.
 
A Rede começou seu trabalho com a proposta de mudar a cultura machista de que ninguém deve se envolver em briga de casal. Em 2011 foi lançada uma campanha intitulada “Violência contra a mulher: Vamos meter a colher”, com o objetivo de incentivar as mulheres vítimas de agressão a denunciarem, buscarem ajuda e auxílio junto às instituições públicas.
 
“Em um segundo momento, em 2013, a Rede, além de incentivar as denúncias, passou a realizar um trabalho no sentido de tratar das famílias como um todo, ajudando não apenas a vítimas da violência, mas os filhos, além do próprio agressor. Muitas vezes a mulher vítima de violência não quer que o marido saia de casa, ela quer que ele mude, que ele se recupere, por isso hoje nós temos grupo de terapia semanal com todos os agressores, eles são compelidos a participar. Nós da Rede de Frente somos uma família, lutando pelas outras famílias da nossa cidade”, destacou a defensora.
 
Moradores lotam ginásio para ouvir Maria da Penha
 
 
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