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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

22.06.2015 15:05

Poder Judiciário vai às escolas e lança concurso
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Começou na última sexta-feira (19 de junho) a etapa 2015 do Programa Poder Judiciário na Escola. Com muitas novidades e novas parcerias, as palestras foram realizadas de manhã na Escola Estadual Dante de Oliveira, em Várzea Grande, e à tarde na Escola Estadual Filogônio Côrrea, no Distrito Nossa Senhora da Guia (a 30 km da Capital). Esta é a primeira edição desde que o projeto virou programa permanente, em março, e passou a compor o "Justiça se Aprende na Escola", em maio deste ano.
 
“No plano da atual gestão, colocamos como meta prioritária da Corregedoria-Geral da Justiça promover ações de cidadania. E o Judiciário na Escola é a forma que encontramos para efetivamente cumprir com o nosso papel de tribunal cidadão. Ao apresentarmos a nossa função aos estudantes de primeiro e segundo grau, estamos fazendo com que o nosso trabalho seja conhecido, seja transparente e atenda a esse conceito. Assim, estamos formando o cidadão para o conhecimento da Justiça e procurando, com o nosso exemplo, desenvolver vocações”, enfatizou a corregedora e desembargadora Maria Erotides Kneip.
 
No período matutino a palestra foi proferida pelo juiz da 1ª Vara Especializada de Família e Sucessões de Várzea Grande, José Antonio Bezerra Filho, pela defensora pública Tânia Regina de Matos e pelo membro da Comissão de Direito do Trabalho da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) Thiago Coelho da Cunha.
 
A estudante Luany Lúcia Dourado, de 11 anos, explicou como foi participar do programa. "Gostei de aprender sobre o judiciário, pois é importante conhecer os nossos direitos. E vou me preparar para o concurso de redação lendo muito as cartilhas que foram distribuídas”, disse.
 
A aluna Nadiane Rodrigues, de 11 anos, também garantiu que vai escrever uma redação para o concurso. “Vou ler bastante e falar para o meu tio pegar no meu pé e me ajudar na redação, tirarei dúvidas também com a professora. Gostei da palestra, pois aprendi que o juiz ajuda as pessoas e eu não sabia disso", contou.
 
Segundo o magistrado José Antonio Filho, o Poder Judiciário na Escola é dignificante para qualquer profissional da área. “O programa é importante, pois está associado à justiça comunitária. O que fazemos é levar conhecimento aos alunos, associado a uma forma de pensar e agir diferente, de ter sonho e ao mesmo tempo responsabilidade sobre suas ações”, defendeu.
 
No turno vespertino, as palestras foram ministradas pela juíza da Infância e Juventude de Várzea Grande, Renata do Carmo Evaristo Parreira, pelo defensor público Ademilson Navarrete Linhares e pelo presidente da Comissão do Jovem Advogado da OAB-MT, Mário Medeiros Neto.
 
Para a coordenadora da escola Filogônio Côrrea, Sirlene Andréia de Almeida, o programa do Poder Judiciário traz benefícios tanto para os alunos quanto para a sociedade. “Aqui a gente tem muita carência desde a informação até o acesso. Saber os direitos e deveres e até mesmo aonde ir é fundamental”, destaca a educadora.
 
O que é - O programa Poder Judiciário na Escola é desenvolvido pela Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) e tem como objetivo levar o conhecimento sobre a estrutura e o funcionamento do sistema judicial aos alunos das escolas municipais e estaduais. A partir deste ano, também servirá como um incentivo à leitura e produção de texto por meio de um concurso que irá premiar os autores das melhores redações.
 
A juíza auxiliar da CGJ Amini Haddad explica que os critérios para a escolha das escolas participantes são índice significativo de violência, vulnerabilidade social e o baixo percentual de aprendizagem. “Levamos isso em consideração para levar esperança a esses estudantes e mostrar que a Justiça hoje é muito mais do que apenas o julgamento de um processo. Fazemos Justiça também de maneira preventiva e com conscientização pública”, explica a magistrada.
 
“Com as palestras, desde pequenos, os alunos passam a saber que existe uma instituição pronta para garantir os seus direitos, que o Judiciário está de portas abertas e que é possível construir um mundo muito melhor”, finaliza a corregedora Maria Erotides Kneip.
 
 
Assessoria de Comunicação CGJ-MT
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