Poder Judiciário de Mato Grosso
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11.12.2015 10:08
Jovens acolhidos celebram o Natal junto à natureza.jpg)
“O fato de estarmos aqui celebrando o Natal é só uma extensão do nosso dever, que é proteger as crianças e os adolescentes acolhidos e fazer com que sejam felizes. É nosso compromisso também providenciar imediatamente uma família substituta que tenha condições de educá-los e amá-los como eles têm direito. É um dia de descontração para todos nós”, afirmou a corregedora-geral da Justiça e presidente da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), Maria Erotides Kneip, na manhã desta quinta-feira (10 de dezembro), durante a festa de Natal dos jovens acolhidos. .jpg)
Organizada pela Ceja, a comemoração foi realizada pela primeira vez na Fazendinha Cocoricó, em contato com a natureza, e reuniu aproximadamente 80 crianças e adolescentes que estão acolhidos em oito unidades de Cuiabá e Várzea Grande. A programação agradou em cheio a garotada. “É sempre muito gratificante, para nós e para todos os meninos, proporcionar a eles um momento de lazer, descontração, em um local totalmente diferente do qual estão acostumados. E esse período, em virtude do espírito natalino, é uma época oportuna para que façamos isso”, defendeu a vice-presidente da Ceja, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro. .jpg)
Durante todo o dia, os jovens participaram de recreações e atividades como alimentação de animais, passeio de charrete, plantio de horta, almoço especial, banho de piscina, passeio de trenzinho pela fazenda, pega ovelha, jogos (ping pong e futebol), parquinho e pula-pula. No fim da tarde, receberam os presentes de Natal. L.G.S., de 16 anos, que é acolhido pelo projeto Nossa Casa e esteve pela primeira vez na propriedade, achou muito boa a iniciativa, gostou de tudo e se divertiu bastante. A menina T.N.I., de 8 anos, contou que já conhecia a fazendinha e que a brincadeira que mais gosta é o passeio de charrete. .jpg)
Para o juiz auxiliar da CGJ-MT e coordenador adjunto da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), Luiz Octávio Saboia, a escolha do local foi acertada e fez toda a diferença. “A Ceja realiza anualmente, em datas comemorativas, diversas ações com o intuito de resgatar um pouco da infância dessas crianças que muitas vezes é abalada e prejudicada. Retirando as crianças das instituições, procuramos ampliar um pouco a visão delas, demonstrando que existe a possibilidade de um mundo diferente, de sonhos. O local foi escolhido pelas servidoras da Ceja, ficamos impressionados com o espaço e em ver a integração das crianças com tudo que é oferecido pela fazendinha”, explicou. A secretária–geral da Ceja, Elaine Zorgetti, conta que a comissão sempre procura inovar e proporcionar eventos diferentes com momentos de lazer e alegria. “Esse ano quisemos mais que isso. Pensamos em um local onde as crianças se sentissem livres, à vontade, onde passassem o dia todo se divertindo, brincando e tendo momentos felizes. Elas estão maravilhadas com o lugar, com as atividades e com o contato com a natureza” contou. Elaine agradeceu ainda a colaboração dos patrocinadores da festa, entre eles as desembargadoras Cleuci Terezinha Chagas Pereira da Silva, Clarice Claudino da Silva e Maria Aparecida Ribeiro, a procuradora de Justiça Eliane Maranhão, a Associação Mato-grossense de Atacadistas e Distribuidores (Amad) e a empresa Amaggi.
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Voltando a ser criança – A corregedora Maria Erotides Kneip se uniu à garotada e fez fila na mesa de ping pong. Um desafiava o outro, em uma disputa acelerada e divertida. “Jogar ping pong faz muito bem para a saúde”, dizia ela. Junto à desembargadora Maria Aparecida Ribeiro e ao juiz Luiz Octávio Saboia, Erotides ainda aproveitou a festa para conversar com os jovens acolhidos, trocar beijos e abraços, dar carinho e, diante do calor cuiabano, saborear ‘geladinho’ de sobremesa. Ana Luíza Anache
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