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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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07.03.2016 11:56

Sorriso realiza oficina de parentalidade
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A Comarca de Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá) realizou sua primeira oficina de parentalidade, destinada a pais que estão em processo de separação judicial e outras questões jurídicas relacionadas à família. O curso, também voltado aos filhos, foi ministrado pela juíza Edna Ederli Coutinho, diretora da Comarca de Mirassol d’Oeste, nas instalações de uma universidade do município.
 
 
Conforme o juiz coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Sorriso (Cejusc), Anderson Candiotto, a realização da oficina era almejada há algum tempo, quando receberam capacitação do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJMT sobre o assunto.
 
“Ser útil, na melhor compreensão, com adequada solução dos conflitos envoltos nos términos de relações afetivas, sempre foi o grande mote da oficina, o que, acreditamos, foi alcançado para as mais de 40 pessoas atendidas”, frisou o magistrado. Segundo ele, a oficina “deixou uma centelha de ânimo ardendo nos corações de todos aqueles que escolheram servir ao próximo”.
 
Todas as questões que envolvem o divórcio do casal foram abordadas no curso, enfatizando que a separação é apenas entre os pais e não dos filhos. O senhor Ildo Sebastião Teodoro entendeu o recado. “Eu gostei muito da experiência. Aprendi que meu filho não tem nada a ver com minha separação, e que eu e minha ex (mulher) temos que fazer mais para melhorar nosso relacionamento, a fim de ajudar no crescimento dele (filho)”.
 
“Sentimos que esse projeto é uma ferramenta valiosa que o Poder Judiciário está implementando para auxiliar os pais e filhos a lidar com todos os impactos e as mudanças advindas do divórcio e na estrutura familiar", comentou a juíza Edna Ederli Coutinho, que considerou a oficina um sucesso.
 
Para a psicóloga Andréa Baise, a oficina “é de grande valia para o amadurecimento de toda a sociedade”. Segundo ela, é importante frisar a necessidade do respaldo às crianças envolvidas. “Os pais, independente de qualquer conflito, devem repensar suas atitudes a fim de garantir o amparo dos filhos”.
 
 
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