Poder Judiciário de Mato Grosso
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05.05.2016 11:46
Oficina discute boas práticas no JudiciárioFocados na melhoria dos serviços prestados à população, 14 gestores-gerais da Comarca de Cuiabá participaram da Oficina de Boas Práticas nesta semana na Escola dos Servidores do Poder Judiciário. O encontro reuniu os servidores que estão envolvidos no Projeto Alocativo de Recursos Humanos, implantado em Mato Grosso pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visando definir quantos colaboradores são necessários para que a unidade judiciária produza com alto desempenho e boa capacidade de atendimento à sociedade.
De acordo com a gerente do projeto no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Jane Selma Barbosa, este é o momento de levantamento de boas práticas realizadas nas unidades judiciárias, ou seja, o que vem sendo feito de melhor em cada local para alcançar os objetivos propostos pelo CNJ. Ela ressalta ainda que futuramente os resultados destas oficinas serão discutidos, validados e então levado para padronização.
“Estamos detectando o que há de melhor nas rotinas de cada unidade e quais são as diferenças que trazem resultados mais positivos a todo o grupo. Como o projeto trabalha com unidades semelhantes, as quais têm mesma tramitação de processos e mesma natureza, é possível este intercâmbio de ideias. O que pudemos perceber até agora é que o diferencial está na gestão de processos. Assim, queremos ver qual a melhor forma de gestão, para depois de validado pelos magistrados, expandir para as demais unidades do estado”, explica Jane.Para verificar o desempenho de cada vara judiciária são analisados índices como produtividade do servidor e entrega da justiça, por exemplo. Uma das varas que está bem classificada no processo alocativo é a Nona Vara Cível, responsável por causas de feitos gerais. Ela, que em 2014 era classificada como vara de baixa produtividade, conseguiu superar o desafio, melhorando o desempenho no ranqueamento, e se mantém nesta posição desde o início do projeto.
“Nós passamos algum tempo sem magistrado titular na vara e com a chegada do juiz Gilberto Bussiki na Comarca de Cuiabá, começamos a montar a nossa carteira de servidores e fomos elencando prioridades dentro de nossa unidade judiciária. É importante ressaltar a necessidade de se trabalhar a vara como uma unidade e não com diferenciação entre secretaria e gabinete. Nós trabalhamos desta forma”, explicou Jardel Silva Abreu, gestor da Vara.
Ele destacou ainda que a produtividade do setor apareceu ao elencar quais mudanças poderiam ser feitas para melhorar a redução de estoque processual, dando prioridade aos processos que estavam próximos de ser baixado ou arquivado. “Reduzimos o estoque e agora trabalhamos com os processos que hoje têm necessidade de estarem em tramitação. Não tenho dúvida que com este intercâmbio de informações todas as varas adotarão novas práticas e passarão a ter melhor desempenho. Assim como nós, todas as unidades querem progredir, não para simplesmente ser a melhor, mas, principalmente, para entregar o melhor trabalho possível ao jurisidicionado”, conclui. 
A facilitadora Heloísa Siqueira, analista judiciária da Comarca de Diamantino (208 km a médio-norte), destaca que esta é a terceira reunião envolvendo os 14 gestores que integram o projeto alocativo. “Essas reuniões nos permitem troca de informações que nos trazem boas práticas para melhorar o trabalho das unidades jurisdicionais. Nós trabalhamos buscando o equilíbrio no trabalho e na quantidade de servidores que estão nas varas e também o comprometimento do colaborador”.Heloísa seguiu informando que o comprometimento dos colaboradores acelera a produção dentro da unidade, ou seja, secretaria e gabinete. “Neste conceito de unidade é importante saber que os dois, tanto secretaria, quanto gabinete, têm que estar em sintonia no comprometimento e agilidade dos andamentos. Não adianta o gabinete ser célere, se a secretaria perecer. Assim aumenta-se a produção e dá-se uma entrega jurisdicional à altura do nosso Poder Judiciário.”
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Keila Maressa
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