Enquete
Fechar
Enquetes anteriores

Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

16.08.2017 14:49

Jovem escritor fala de suas obras na Estação TJ
Compartilhe
Tamanho do texto:
Prestes a lançar o seu segundo livro, o jovem escritor, Caio Augusto Ribeiro foi o entrevistado dessa quarta-feira no quadro Estação da Arte, programa exibido pela Rádio web do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A entrevista cultural foi conduzida pela jornalista Cristina Azevedo e pela radialista Maíra Matos.
 
O escritor e poeta falou sobre o livro “Porão da Alma”, escrito em 2015 pela editora Clube de Autores, que auxilia e facilita a publicação de títulos de autores estreantes. “Às vezes não queremos abrir o porão da nossa alma. Eu particularmente acredito que todo mundo em algum momento da vida tem algo como depressão ou melancolia e para a gente se desenvolver, precisamos passar por um momento de amadurecimento”, ressaltou o artista.
 
Hoje aos 21 anos, Caio conta que seu primeiro livro é uma coletânea de contos que escreveu retratando os sentimentos da descoberta de ser pai ainda muito jovem, aos 19 anos. Apesar da ajuda de amigos e familiares, a solidão e melancolia foram suas maiores companheiras nesse período e o livro foi seu refúgio durante o momento de transição.
 
“Tive depressão, fiz terapia, mas talvez se eu não tivesse passado por tudo isso, não teria escrito meu segundo livro Colecionador de Tempestades”.
 
O livro foi escrito entre 2016 e 2017 e nele estão vários poemas que registram sua forma de escrever ligada a suas experiências cotidianas. Durante a entrevista, o autor declamou alguns deles: “Coexistindo comigo, e com a falta que você me faz, faz de novo aquela paz”, ou “Quantas vezes você me foi tudo, pela metade”.
 
Caio é estudante do curso de Ciências Sociais e afirma que passou a enxergar a sociedade de outra forma a partir do momento que aprofundou os estudos. “Quando a gente começa a estudar sociologia, a gente fica com medo porque achamos que não tem salvação, mas depois descobrimos que não, que a maneira como você olha, a maneira como o outro olha, na antropologia relacionada às culturas, percebemos que não existe cultura certa ou errada. Esse olhar mais inclusivo muda totalmente a forma de enxergar, por exemplo, um poema. A universidade me ajudou muito. Às vezes, o olhar de uma pessoa por mais insignificante que seja, pode me dar uma visão muito forte para eu escrever alguma coisa. É como se todos os olhares bastassem para a gente melhorar de alguma forma”, acrescentou.
 
Sua segunda obra “Colecionador de Tempestades” será lançada na próxima sexta-feira (18 de agosto), na Academia Mato-Grossense de Letras, a partir de 19h. O livro estará disponível também na editora Carlini & Caniato ou na editora Tanta Tinta. Já o livro “Porão da Alma” está no site da editora Clube de Autores e também nas livrarias virtuais no formato PDF.
 
Sobre participar do programa Estação da Arte, o escritor disse que ficou surpreso e feliz com o convite e agradeceu a oportunidade que o TJ oferece aos artistas regionais. “Não imaginava que seria tão legal. Um espaço muito bacana, aberto para a gente falar sobre o que nós mais gostamos. Fiquei muito feliz por saber que o Tribunal de Justiça é um órgão público jurídico que se mostra interessado também pela arte que fazemos”, encerrou Caio.
 
Mára Santos/ Otmar Oliveira (F5)
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
(65) 3617-3393/3394/3409