
Poder Judiciário de Mato Grosso
Notícias
04.10.2017 16:38
Maestro fala da paixão pela música na Estação TJSempre caminhando lado-a-lado com a arte musical, Fabrício, iniciou com a flauta e foi incentivado pelos pais entusiastas. O pai engenheiro tocava violão e a mãe trabalhava com restauração de arte sacra. “Os quatro irmãos sempre respiramos cultura em casa. Então o caminho para a profissionalização da música foi muito tranquilo”, contou o maestro.

Fabrício contou sobre o amor à regência e sobre a realização pessoal. “Sempre gostei de ações coletivas e a música em conjunto me deixava mais a vontade. Em 2017 completa 20 anos à frente da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O dever do maestro, além de definir repertório e dirigir o espetáculo também administra questões de gestão pessoal, é um grande gerente administrativo. Isso para mim é um prazer enorme”, ponderou.

Sobre a orquestra, Fabricio rememorou que o grupo comemorará quatro décadas de existência. “Tenho 20 anos à frente dela, sendo que destes toquei 6 anos antes. Praticamente a minha vida foi feita dentro da orquestra e o profundo carinho e afeto por esse trabalho”.
Ainda conforme o maestro, a orquestra é um ambiente muito importante de levar educação, informação diferente. “Saindo um pouco da cultura de massa e de mídia, músicas diferentes com composições distintas, misturando erudito com popular. Mais do que música a orquestra é um elemento de educação. Quando nós vamos para cidades do interior enfrentando estradas ruins, ônibus, locais que não são próprios, é mais do que música, é um desafio de levar informação. Tenho a chance de conversar com pessoas nos concertos e dizer para que exijam cada vez mais do poder público esse tipo de atividade como a orquestra está fazendo.
O maestro elogiou a iniciativa do Poder Judiciário de Mato Grosso em promover a cultura e a música por meio do programa Estação da Arte. “É de fundamental importância estruturas como esta de comunicação. Acho muito justo esse investimento do nosso tribunal. Se há algum espaço que a gente tem confiança, que a gente pode creditar seriedade, muito trabalho e ética é o TJMT. À medida que o tribunal se abre para a sociedade para buscar essa reflexão, para trocar informação, buscar o que a sociedade esta pensando, fazer com que a informação chegue e trazer a informação da sociedade aqui para dentro é muito válido. Todo o aplauso e mérito a essa iniciativa. A sociedade espera exatamente esse tipo de ação de órgãos públicos”, disse.
Dani Cunha/ Ulisses Lalio / Fotos: Otmar de Oliveira (Agência F5)
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