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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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18.10.2017 14:08

Sarah Mitch fala da carreira na Estação da Arte
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Convidada do programa Estação da Arte da Rádio Web do Tribunal de Justiça desta quarta-feira, a drag queen Sarah Mitch foi entrevistada pela jornalista Cristina Azevedo e a radialista Maíra Matos. Os 18 anos de carreira artística dominaram o bate papo.
 
O nome Sarah Mitch tem uma história interessante. “Eu queria um nome que fosse simples e ao mesmo tempo em que não fosse comum e pensei em Sarah. Sempre que assistia a um filme tinha uma personagem com este nome. O Mitch veio de Michigan, porque quando eu comecei era Sarah Michigan, por causa da Madona que nasceu em Michigan. Fui fazer numerologia e a mãe de uma amiga sugeriu que eu colocasse um t. Com o tempo resolvi abreviar para Mitch porque a pronúncia fica mais fácil”, explicou a artista.
 
Sobre os 18 anos de carreira, a drag contou que começou dublando músicas de Britney Spears e Madona, porque sempre gostou de dançar e elaborava as suas performances. “Comecei a fazer aula de canto e fui ficando apaixonada pelas pessoas que faziam apresentações ao vivo mesmo, e assim comecei a conhecer cantoras que cantavam e dançavam e fui me apaixonando por isso”.
 
De acordo com Sarah, as aulas de canto proporcionaram a ela a composição e começou a ter criatividade para compor suas próprias músicas. “A coisa começou a se profissionalizar mais para o lado da drag cantora, e hoje acho que é o que eu nasci para fazer”, admite a cantora.
 
Com esta preparação, no dia 11 de outubro, a drag subiu ao palco do Cine Teatro Cuiabá para apresentar o musical “Diário de uma solteira”. Ela aproveitou a oportunidade para lançar seu primeiro CD “Chacoalhada” com músicas autorais e estilos variados. Experiência considerada como muito gratificante. “Foi a realização de um sonho que nutria há 18 anos. Tive toda uma estrutura com banda cantando as minhas músicas, backing vocal e bailarinos. Quem foi não se arrependeu porque foi um show de uma riqueza cultural e artística muito grande”
 
Quem dá vida à drag queen é o cabeleireiro Júnior Ribeiro, que afirma ser difícil conciliar os dois. “Tenho minha vida pessoal, meu trabalho que me mantém como pessoa, pagando minhas contas e comprando as minhas coisas e a Sarah é meu paralelo. A Sarah é minha diva e a mantenho, porque a amo muito”.
 
Além das apresentações musicais, Sarah Mitch também já participou do programa Legendários na TV Record e do Amor e Sexo na Rede Globo. “Sempre que me convidam para esses programas fico em estado de êxtase, porque todas as vezes foram convites feitos aleatoriamente, não foi uma inscrição que eu fiz para participar. Eles me acham no youtube ou no google. Fico lisonjeada”, declarou.
 
Ao agradecer a oportunidade do Tribunal de Justiça ao abrir as portas para divulgação de artistas regionais, Sarah Mitch foi só elogios. “Nota 10 para o TJ e quero agradecer essa oportunidade, porque é uma iniciativa fantástica e o Tribunal de Justiça está de parabéns”, encerrou a artista.
 
Mára Santos/Otmar Oliveira (F5)
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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