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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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25.10.2017 15:24

Estação da Arte valoriza música autoral
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A manhã desta quarta-feira (25 de outubro) ficou mais sonora e suave no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, com a música autoral de André Coruja circulando pelos corredores da Instituição durante a entrevista que o músico concedeu à rádio web Estação TJ.
 
Apesar de não gostar de barreiras que intitulem seu trabalho em isto ou aquilo, André Coruja produz atualmente músicas caribenhas, guitarradas e do gênero pop folk, ao qual se enquadra seu primeiro disco autoral, Two Trees, lançado em 2016. Ele nasceu em Macapá (AP), cresceu e estudou em Belém (PA) e já viveu em vários países, refletindo toda essa vivência multicultural no trabalho artístico.
 
“Com música, nós temos vários perfis sempre. Às vezes eu toco em seis dias da semana e cada dia é um repertório diferente, com pessoas diferentes. Tem local que eu toco música da Amazônia, tem lugar em que toco músicas em inglês, rock e pop, em outros tenho a oportunidade de mostrar as minhas canções e toco em inglês, português, italiano”, explicou.
 
Durante a entrevista, o músico e compositor cantou as canções “Leões”, “Flutua” e “Stay Close to the World” – todas do seu disco atual – e falou da importância que vê no consumo de música local e autoral por parte do público, em detrimento de música mainstream, que é aquela mais massiva que toca em rádios e programas de TV.
 
“Quando a gente fala de economia, as pessoas pensam em consumir o que é plantado aqui, a carne daqui, os produtos alimentícios locais. Na música, acho fundamental que a gente consuma, conheça aquilo que é feito aqui. Não temos essa normativa na lei para que um show daqui seja mais valorizado do que um show que vem de fora. Mesmo que não seja exatamente música com a pegada regional, tu estás gerando uma economia na tua cidade porque a tua música emprega outros músicos da cidade, gera renda para um bar, restaurante ou casa de show”, reflete.
 
Um dos projetos atuais de André Coruja é o “Cantautores”, que é realizado toda quinta-feira, a partir das 19h, no café Metade Cheio. Ele explica: “funciona como um mapeamento de compositores e compositoras da cidade. É um projeto intimista no qual eu sempre convido compositores daqui para que se apresentem, cantem suas canções de uma maneira crua, basicamente voz e violão. Essa é uma maneira de levar para as pessoas um tipo de entretenimento que não é o modelo que costumamos valorizar no Brasil”, analisa.
 
Confira aqui o trabalho de André Coruja pelo YouTube ou pelo Spotify . 
 
Perdeu a entrevista ao vivo? Acesse a rádio web Estação TJ AQUI
 
 
Mylena Petrucelli/Fotos: Otmar de Oliveira (F5)
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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