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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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19.08.2019 10:50

Organização de dados, informações e fluxos de trabalho demonstram bons resultados no Judiciário
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 O Juizado Especial do Jardim Glória, em Várzea Grande, saiu do estoque de 20 mil processos para 6 mil nos últimos dois anos. A organização de dados, informações e ajuste de rotinas de trabalho são alguns dos fatores que demonstram os bons resultados e são justamente esses aspectos que serão trabalhados na correição remota, implantada esta semana pela Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT).
 
A juíza titular do juizado, Viviane Rebello Isernhagen, pontua que sempre viu as correições como uma ajuda para melhorar a atuação da unidade judiciária, e não com o caráter punitivo que é frequentemente atribuído ao trabalho da CGJ.
 
“Todas as correições sempre me ajudaram a melhorar o meu trabalho. Nós não conseguimos olhar todos os dias os 6 mil processos, nós vamos dando andamento nesses processos, mas com as informações da correição remota, vamos conseguir uma agilidade maior. O ideal com a correição é que consigamos identificar quais são os processos que estão indevidamente parados, que precisam de uma atuação imediata, utilizar esses dados para corrigir situações que por vezes não conseguimos visualizar. Sermos ajudados sobre isso vai nos auxiliar bastante, inclusive a evitar problemas”, pontua.
 
Participante do desenvolvimento do sistema de correição remota, o auditor de gestão da CGJ João Gualberto Neto explica como a metodologia foi pensada e de que forma ela irá contribuir com a melhoria do trabalho do Judiciário mato-grossense.
 
“Nós confeccionamos um modelo estatístico e matemático que pudesse estabelecer um ranking de produtividade de todas as unidades judiciárias do Estado. Com fórmulas matemáticas e análises, hoje somos capazes de estabelecer o quão produtiva cada unidade é, de acordo com suas características, classes processuais e assuntos. Essa metodologia não busca agrupar as unidades por competências, porque inevitavelmente elas têm características que diferenciam umas das outras, mas prevê a análise do contexto único daquela unidade e a compara com a média preestabelecida. É capaz de dizer se ela está indo bem, em quais aspectos pode melhorar”, esclarece.
 
Gestão de apoio – A proposta do novo modelo de correição se baseia no pilar de apoio da Corregedoria aos magistrados e gestores. Por meio do trabalho da Coordenadoria de Planejamento do Tribunal de Justiça (Coplan), representado pela analista Renata Bueno, será estruturada a gestão de apoio com foco em melhoria de resultados.
 
A Corregedoria hoje tem um papel orientativo e de fiscalização. Esse novo modelo, além desse papel, faz uma gestão de apoio ao magistrado e ao gestor de 1ª Instância. Tendo todos os dados de cada unidade aqui, será oferecida uma ferramenta para que o gestor e o magistrado consigam atuar nos pontos nevrálgicos daquela unidade com o apoio da Corregedoria, para que o processo de trabalho fique simplificado, de acordo com boas práticas e exemplos de resultados positivos”, frisa Renata.
 
 
“Eu penso que com esse novo modelo, nós conseguiremos fazer os andamentos dos processos imediatamente. Com certeza conseguiremos terminar os processos mais rápido e, com isso, atender melhor a sociedade”, conclui a juíza Viviane Isernhagen.
 
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Mylena Petrucelli
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
(65) 3617-3393/3394/3409