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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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08.09.2020 11:34

Sem papel: Campo Novo do Parecis virtualiza 2271 processo físicos
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Há dois meses a Comarca de Campo Novo do Parecis (a 396 km a noroeste de Cuiabá) deu início à desmaterialização do acervo de cerca de quatro mil processos físicos. Nesse período já são 2.271 autos digitalizados e lançados no sistema Apolo Eletrônico (virtualizados) e 107 inseridos na plataforma do Processo Judicial Eletrônico (PJe). São procedimentos que vão agilizar ainda mais o trâmite das ações e a consequente economia de tempo e recursos para o Poder Judiciário de Mato Grosso e para as partes.
 
A Primeira Vara Cível registrou a digitalização e virtualização de 500 processos físicos. Na Segunda Vara Cível foram 1574 digitalizações e virtualizações, além de 40 processos migrados para o PJe. Já o Juizado Especial digitalizou e inseriu no Sistema Apolo 147 processos físicos e 67 no PJe.
 
De acordo com a juíza Cláudia Anffe Nunes da Cunha, diretora do Foro, na Segunda Vara Cível, na qual é titular, faltam cerca de 200 processos para serem desmaterializados, o que deve ocorrer em uma ou duas semanas. No Juizado Especial a digitalização foi encerrada e está na fase de migração para o PJe. Com o retorno gradual do trabalho presencial, a magistrada acredita que haverá aumento no número de digitalizações de processos na Primeira Vara Cível em razão dos trabalhos, até então, estarem sendo realizados na residência dos servidores.
 
Para a juíza, o processo em ambiente virtual traz vários benefícios para todos os envolvidos. “A vantagem é a celeridade na tramitação, além da facilidade e comodidade a todos os operadores do Direito em poder acessar os autos de qualquer local, bastando ter acesso à internet.”
 
Desde que foi decretada a situação pandêmica, o Judiciário estadual não parou. Nesse período o trabalho foi constante para garantir a prestação de serviços mesmo com os fóruns fechados. A proposta de transformar o acervo da Justiça mato-grossense de físico para digital é uma inovação da gestão presidida pelo desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha para a normalidade do trâmite processual e que está expressa na Portaria-Conjunta n. 371/2020.
 
O trabalho de desmaterialização dos processos físicos em Campo Novo do Parecis segue as normas da Portaria-DF n. 42/2020, assinada pela juíza Cláudia Anffe Nunes da Cunha, em atendimento à Portaria n. 371/2020.
 
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Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br