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04.07.2019 12:56

Sem papel: Vara de Família de Cuiabá inicia projeto-piloto para ser a 1ª sem processos físicos
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 A 1ª Vara de Família e Sucessões de Cuiabá se prepara para ser a primeira vara judicial do Poder Judiciário de Mato Grosso a se tornar 100% eletrônica, com todos os processos inseridos na plataforma do PJe (Processo Judicial Eletrônico) e nenhum processo tramitando de forma física.
 
O feito teve início nessa terça-feira (2 de julho), como um projeto-piloto desenvolvido pela administração do Tribunal de Justiça no sentido de iniciar a digitalização dos processos físicos – atualmente estimados em cerca de 700 mil em todo o Estado (70% do acervo total).
 
“A intenção em fazer o piloto nessa vara é utilizar a ferramenta que foi desenvolvida em um ambiente controlado, com testes de digitalização, indexação e distribuição dos processos dentro do PJe para então alçarmos outros voos em varas com volumes maiores”, explicou o juiz auxiliar da Presidência, Luiz Octávio Saboia Ribeiro.
 
A 1ª Vara de Família foi escolhida para o piloto em virtude do acervo de processos físicos ser baixo – 317 processos físicos dentro de um total de 1.850 processos em tramitação, feito destacado pelo trabalho eficiente da equipe e pela dinâmica de integração e cooperação entre secretaria e gabinete.
 
“Nós estamos muito felizes e otimistas. Essa é uma responsabilidade muito grande, pela confiança depositada pela Presidência e pela Corregedoria, que escolheram uma vara que tem um cunho social, que traz processos de grande vulnerabilidade. Estamos falando de processos de família, de situações de altos conflitos, alimentos, sofrimentos, viúvas, órfãos, processos urgentes. Essa sensibilidade que a administração superior do Tribunal demonstra nos traz muita energia para prosseguirmos unidos com todos os nossos esforços, querendo levar um bom serviço para a população com muito amor, respeito e igualdade”, externou a juíza Ângela Gimenez.
 
O sistema chamado DPF foi apresentado aos servidores e à magistrada pela equipe de tecnologia da informação contratada pelo TJMT, esclarecendo todos os procedimentos necessários para colocar em prática a política de digitalização desenvolvida pela gestão do desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha (biênio 2019-2020).
 
“Todo investimento do Tribunal com relação à tecnologia, digitalização e processo eletrônico como um todo tem como ponto focal o cidadão. A intenção é prestar um serviço de melhor qualidade, mais célere, mais ágil. Essas mudanças de chave e de paradigmas possuem desafios e percalços. Existem obstáculos que precisam ser vencidos e superados, mas o desembargador Carlos Alberto acredita piamente na capacidade do Poder Judiciário, na capacidade dos servidores e dos magistrados de compreender esses desafios e superá-los. Podemos abrir portas e começar a trilhar novos caminhos”, ressaltou Saboia.
 
A recepção por parte dos servidores da 1ª Vara de Família foi muito positiva, de forma que as expectativas giram em torno de melhorar ainda mais os serviços prestados ao cidadão. “Acreditamos que esse procedimento vai agilizar muito o andamento dos processos, vai dar uma boa celeridade, o deslocamento dos advogados e partes até a vara será desnecessário, irá melhorar a produtividade da secretaria em vários aspectos. Creio que será algo bem positivo para a população”, afirmou a gestora judiciária da vara, Katiuscia Marcelino Correia.
 
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Mylena Petrucelli
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