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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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11.12.2015 08:08

Agentes separam itens para Expedição de Natal
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Uma soma de esforços possibilitará um Natal mais digno para centenas de pessoas. Roupas, brinquedos, alimentos e diversos itens doados pela Receita Federal já começaram a ser separados pelos agentes da Justiça Comunitária e serão levados neste sábado (12 de dezembro) para a comunidade Cristal, localizada a 112 km do município de Nossa Senhora do Livramento (42km a sul de Cuiabá). A ação faz parte da Expedição de Natal, realizada pela Justiça Comunitária, em conjunto com o Programa Bem Viver (TJMT) e diversos parceiros.
 
O juiz coordenador do projeto, José Antonio Bezerra Filho, acompanhou a separação de todos os itens e disse que este ano a Justiça Comunitária não ficou somente na Capital, a exemplo desta ação de Natal. Ele conta que 2015 foi extremamente abençoado. “Na proposta que nós fizemos, aquilo que nós planejamos e idealizamos do que seria a Justiça Comunitária, dando um novo enfoque, só posso dizer que foi um ano extremamente abençoado e dignificante. Com a equipe que nós conseguimos montar foi possível trabalhar e nós alcançamos todas as metas”, informou.
 
Metas essas que serão somadas à ação junto às 175 famílias cadastradas, sendo quase 200 crianças da comunidade de Livramento. Uma ação para que, como o magistrado disse, elas tenham um Natal iluminado, propiciando a essas famílias a verdadeira mensagem de que é possível fazer o bem, basta acreditar, basta querer.
 
“Queremos levar todo o tipo de inclusão social e de calor humano. Chegando essa época do Natal, é um momento mais forte para se confraternizar, além da união da família, repensar valores e ter uma perspectiva para o ano que se inicia. Com base nisso pensamos na Expedição de Natal, que vem para somar”.
 
De acordo com a gestora da Justiça Comunitária, Tatiane Guerra, que está na retaguarda de todas as ações, atualmente o projeto conta com 100 agentes comunitários no estado. Em Cuiabá são cerca de 50 e 19 em Várzea Grande. Ela explica que é realizada toda a logística para trabalhar com os agentes, para que eles possam desempenhar seu papel nas comunidades.
 
“Alguns são voluntários para separar as peças e os outros são divididos em células para que a gente possa organizar toda a logística das ações. No dia do evento disponibilizamos todo transporte para locomoção dos agentes para que eles participem, tanto de forma física, quanto dos atendimentos que a gente precisa contabilizar”, informa.
 
Para Tatiane, a palavra adequada para o ano de 2015, no que diz respeito à Justiça Comunitária, se resume em ‘presente’, porque foi muito além do que se imaginava. “Começamos de forma audaciosa, querendo crescer e tudo isso tomou corpo. As pessoas começaram a nos procurar e hoje já temos fila de espera para a realização dos mutirões. Temos que analisar os projetos que a gente vai atender e isso é sinal de sucesso, porque significa que estamos fazendo algo de credibilidade”, finalizou.
 
Balanço – O juiz José Antonio Bezerra Filho falou dos números positivos da Justiça Comunitária em 2015. Foram números significativos, conforme relatou, além do cumprimento de todas as metas propostas. “Colocamos como meta instalar a Justiça Comunitária em três comarcas, de acordo com o perfil de cada magistrado, e assim fizemos em Sorriso, Barra do Garças e Jaciara, com a presença do Judiciário naqueles locais que dificilmente a população teria acesso, não somente com serviços de orientação jurídica, mas também de inclusão social, cidadania e de respeito”.
 
Segundo o juiz, foram realizados em dez meses, durante a gestão do desembargador Paulo da Cunha, 25 mil procedimentos, além de palestras educacionais toda semana com profissionais gabaritados, sobre temas variados e relevantes, como violência doméstica, infância e juventude, entre outros.
 
“Correspondemos com os anseios de muita gente e conseguimos fazer com que as engrenagens (Judiciário, Estado e Município) trabalhassem em sintonia. Eram ações individuais e por meio das atuações da Justiça Comunitária congregamos todas elas”, concluiu.
 
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Dani Cunha / Fotos: Otmar de Oliveira (F5)
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