Poder Judiciário de Mato Grosso
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28.03.2012 18:42
Comitiva do Ceará conhece projeto modelo no TJMT
Comitiva do Tribunal de Justiça do Ceará formada por magistrada e técnicos da área da Tecnologia da Informação veio conhecer o programa piloto do Processo Judicial Eletrônico (PJe) implantado no Tribunal de Justiça de Mato Grosso em substituição ao tradicional processo físico com a utilização de papel. A implantação segue orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que desenvolve o programa em parceria com Tribunais de Justiça estaduais visando dar mais celeridade, transparência e segurança ao andamento processual.
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A juíza de Direito do Ceará, Maria do Livramento Alves Magalhães, explicou que veio “colher dados técnicos para aperfeiçoar o sistema de informatização do Judiciário cearense visando oferecer uma melhor prestação jurisdicional”. Já o secretário de Tecnologia da Informação (TI) do TJCE, Dilthey Pontes Forte, observou que Mato Grosso foi escolhido porque é pioneiro no país na utilização do sistema, criado pelo CNJ. “Viemos para cá porque consultamos o CNJ e ele próprio recomendou Mato Grosso como modelo. Soubemos que o Estado saiu na frente e fez uma implantação exitosa”, afirmou.
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Nesta quarta (28 de março), a equipe cearense foi recepcionada pelo presidente do TJMT, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho e pelo grupo responsável pela TI no Judiciário de Mato Grosso. O desembargador deu boas vindas aos visitantes e recordou que quem levou o sistema para o CNJ foi o ministro mato-grossense Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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O grupo conheceu a estrutura da TI do Tribunal e recebeu as primeiras orientações dos profissionais da área. A visita ainda tem continuidade nesta quinta (29) e sexta-feira (30). O coordenador de TI do TJMT, Carlos Campelo, contou que o compartilhamento da experiência acontecerá em duas etapas. “Vamos mostrar toda a parte estratégica da criação dos comitês e depois a parte técnica de implantação e treinamento dos usuários”, explicou.
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Nesta quinta, eles irão conhecer o Juizado Especial da Fazenda Pública de Cuiabá onde o projeto piloto foi implantado. O PJe também será ampliado nos próximos dias para Barra do Bugres, para a Turma Recursal, comarcas de primeira instância próximas da Capital e no TJ. Atualmente, o TJ ainda conserva o processo de peticionamento físico, que deve ser extinto com a ajuda de um mutirão, e utiliza um Processo Judicial Digital menos eficiente, o Projudi. Neste sistema, os documentos são digitalizados (escaneados), já no PJe o processo é todo construído no próprio sistema, o que facilita a busca e a transmissão de informações.
Além de expandir o novo sistema, a TI do TJMT planeja fazer a migração de dados do Projudi, implantado em todas as comarcas do Estado, para o PJe. Caso isso não seja possível tecnicamente, serão utilizados os dois sistemas.
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Fotos: Jocil Serra/Agência Phocus
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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