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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

04.10.2011 16:00

Réus são ouvidos e fazem revelações importantes
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O primeiro réu a ser ouvido nesta terça-feira (4 de outubro) foi Valdemir Pereira Bueno. Ele é um dos acusados de atear fogo às vítimas. Antes de iniciar o interrogatório, o juiz Tiago Souza Nogueira de Abreu informou ao réu sobre o seu direito de permanecer calado. Ele declinou do direito e contou que tinha uma padaria na época dos fatos e que o grupo tinha assaltado seu estabelecimento. Ele foi amarrado com cordas e só foi libertado horas depois, quando um cliente chegou para comprar pão. “Depois disso eu ouvi pelo rádio que três homens tinham sido presos e fui ao local para saber se eram os mesmo que me assaltaram. Achei que estivessem mortos quando cheguei e recebi um galão, que não sei dizer se era álcool ou gasolina, e joguei neles. Não sei quem ‘tacou’ fogo. Estou arrependido do que fiz, não sei explicar o que senti naquela hora”, revelou o acusado.
 
O Ministério Público questionou se o acusado tinha confessado o crime como na oportunidade, ele disse que sim, como ocorreu em todas as fases do processo. O magistrado perguntou se o acusado respondeu algum outro processo criminal nesse período, e a resposta foi negativa. Em seguida foi liberado.
 
O acusado Santo Caione disse que ficou sabendo do seqüestro quando estava em casa. “Fiquei sabendo que os assaltantes seriam embarcados em um avião. Quando cheguei ao local, vi que eles já estavam queimando“, sustentou. A promotora questionou sobre um grito nas gravações: “Quem gritou: É a família Caione dando força?”, questionou a promotora Daniele Crema da Rocha.
 
A promotora também questionou o fato de testemunhas atribuírem a ele a prática de ter amarrado um cinto em volta da perna de uma das vítimas e arrastado. O acusado disse que foram pessoas que ele deixava de atender em seu mercado. “Tinha um monte de gente que eu não vendia sem dinheiro pra eles. Eles que disseram que eu fiz isso“, disse o acusado.
 
O réu de 62 anos respondeu emocionado quando seu advogado perguntou com relação ao tratamento que teve de um delegado que apurou os fatos à época. “Ele me chamou de gaúcho e eu não sou gaúcho”, disse. O juiz Tiago Souza Nogueira passou neste momento ao período de debates entre a defesa e a acusação. Cada um terá duas horas para suas explanações.  
 
Mais informações em instantes.
 
 
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